EXPOSIÇÕES IMERSIVAS COMO PRODUÇÃO DE ARTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA: A VIDEOINSTALAÇÃO JARDÍN INFINITO
DOI :
https://doi.org/10.33871/19805071.2018.19.2.2280Résumé
Este texto discute a configuração da experiência estética proveniente do diálogo entre Arte, Ciência e Tecnologia (ACT), a partir da análise da videoinstalação Jardín Infinito (2016), realizada no Museo Nacional del Prado. Para tanto, apresentamos algumas considerações sobre o conceito de ACT, junto a apontamentos a respeito do uso de novas mídias em arte contemporânea, com a contribuição de Franciele Filipini dos Santos, Michael Archer e Michael Rush, respectivamente. Com o objetivo de compreender asimplicações das exposições imersivas como tipo de formato expositivo, trazemos o conceito de "imersão" , proposto por Oliver Grau; e "transposição" (tomado emprestado da teoria literária), desenvolvidoporGérard Genette. Embora o estudo foque na abordagem desta obra específica, também consideramos importante trazer à tona as mostras produzidas pelo Carrière des Lumières, na expectativa de identificar uma tendência atual nas práticas artísticas e expositivas. Além das citadas referências bibliográficas, a reflexão se desenvolveu com base na consulta de imagens, catálogos, entrevistas dos artistas e reportagens que documentaram a mostra.
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