CAMPO, COERÊNCIA E CONECTIVIDADE. MODELOS, METODOLOGIAS E AÇÕES PARA O FLUXO DA ARTE EM MÍDIAS HÚMIDAS
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2018.19.2.2432Resumen
Este artigo introduz investigações práticas e teóricas nos campos da arte e da tecnologia relacionados à biotelemática, hibridização e experimentação transcultural com base em pesquisas realizadas nos últimos cinco anos no Núcleo de Arte e Novos Organismos (NANO). Abordaremos este assunto considerando três pontos de vista principais: teoria de campo (ASCOTT, 1980; NÓBREGA, 2009); o conceito de coerência (HO, 1993; HO & POPP, 1989; SIMONDON, 1980); e o estado de conectividade (ASCOTT, 2006). Estes irão atuar como modelos integrativos para a compreensão de uma estrutura orgânica híbrida emergente pensada neste contexto como um organismo estético (NÓBREGA, 2009). O conceito de teoria de campo é aplicado como um modelo de trabalho para o papel sistêmico da informação dentro do fluxo imaterial, invisível e dinâmico que intercomunica os organismos naturais (ou seja, humanos e outros sistemas vivos) e artificiais (ou seja, máquinas) no processo da invenção, bem como na fruição da obra de arte. Em termos do conceito de coerência, propomos a ideia de obras de arte como transdutores de energia; mais especificamente, como ressonadores de campos coerentes que interconectam o artista e o público em um todo dinâmico e integrado. Além disso, abordamos o estado de conexão como uma noção fundamental para a dinâmica envolvida na invenção, exibição e absorção de obras de arte contemporâneas, bem como uma importante fonte de transformação cultural em direção a um paradigma de sustentabilidade ecológica.
Palavras-chave: Arte. Coerência. Conectividade. Sustentabilidade. Mídia Úmida.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.