O EDITOR NÔMADE

O PROCESSO DE EDIÇÃO DE VÍDEO ENQUANTO PRÁTICA COREOGRÁFICA PERMEADA POR UMA LÓGICA DA ERRÂNCIA

Autores

  • Iago Roger Giehl
  • Rosemeri Rocha da Silva

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2022.26.1.6900

Palavras-chave:

edição, coreografia, criação

Resumo

Pensar a edição de vídeo como um processo coreográfico pode ampliar o processo do editor e trazer novos modos de olhar para essa ferramenta. A interdisciplinaridade de assuntos de diferentes campos das Artes permite novos olhares que podem transformar e ampliar a noção de alguns de seus processos. A partir de uma lógica da errância, de um editor enquanto nômade no seu processo, esse artigo busca um olhar sobre a edição enquanto modo coreográfico. O que pode mudar no seu processo e consequentemente no seu resultado, se trabalhar as imagens enquanto frases coreográficas? Esse artigo busca refletir e possibilitar esse olhar entrecruzado dessas práticas artísticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Iago Roger Giehl

Mestrando em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Estadual do Paraná/Campus de Curitiba II – PPGARTES. Bacharel e Licenciado em Dança pela mesma instituição.

Rosemeri Rocha da Silva

Doutora e Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Docente do colegiado do curso de Licenciatura e Bacharelado em Dança desde 1996 da Universidade Estadual do Paraná/FAP, atualmente diretora do Centro de Artes. Faz parte do colegiado do Mestrado Profissional em Artes. Coordena o Grupo artístico e Projeto de Extensão: UM - Núcleo de Pesquisa Artística em Dança da UNESPAR

Referências

ARAÚJO, Janine Leal; PORPINO, Karenine de Oliveira. A construção do espaço pelos significados: a improvisação enquanto errância. Anais do V Encontro Científico Nacional de Pesquisadores em Dança. Natal: ANDA, 2017. p. 365-379

BAUMAN, Zygmunt. Tempos Líquidos. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. 119 p.

GIEHL, Iago. Mobilidade imóvel. 2020. (5m56s). Disponível em <https://youtu.be/Ou5l7XQ9A4o>. Acesso em: 28 jan. 2020

INSTITUTO TOMIE OHTAKE. Jorge de Albuquerque Vieira – Visita à exposição A Arte e a Ciência – Nós entre os extremos. 2015. (29m12). Disponível em <https://youtu.be/m57yb6GVk9A> . Acesso em: 23 jun. 2020.

JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos errantes. Salvador: EDUFBA, 2012.

MACEDO, Vanessa. Pulsação da Obra: dramaturgia nas práticas contemporâneas de dança. 2016. Tese (Doutorado em artes cênicas) - Escola de Comunicação e Artes, USP, São Paulo, 2016.

PEARLMAN, Karen. Cutting Rhythms: shaping the film edit. Oxford: Focal Press, 2009.

SCHULZE, Guilherme. Notas para uma dramaturgia coreográfica. Revista Moringa, João Pessoa, v. 2, p. 8-16. 2008

SETENTA, Jussara. O fazer-dizer do corpo: dança e performatividade, Salvador: EDUFBA, 2008.

SILVA, Rosemeri Rocha da. UNO, mapa de criação: ações corporalizadas de um corpo propositor num discurso em dança. Tese (Doutorado em Artes Cênicas) Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, 2013

VIEIRA, Jorge de Albuquerque. Teoria do conhecimento e arte: formas de conhecimento: arte e ciência uma visão a partir da complexidade. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2006.

Downloads

Publicado

2022-07-20

Como Citar

GIEHL, Iago Roger; ROCHA DA SILVA, Rosemeri. O EDITOR NÔMADE: O PROCESSO DE EDIÇÃO DE VÍDEO ENQUANTO PRÁTICA COREOGRÁFICA PERMEADA POR UMA LÓGICA DA ERRÂNCIA. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 26, n. 1, p. 153–168, 2022. DOI: 10.33871/19805071.2022.26.1.6900. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/6900. Acesso em: 22 jul. 2024.