A luta e vontade de Agda Lacraia
um feminino manifesto e a desmontagem de uma mulher
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2023.29.2.8037Palavras-chave:
teatro; desmontagem; Agda; Hilda Hilst., teatro, desmontagem, Agda, Hilda HilstResumo
Em 2022 defendi a dissertação de mestrado "Agda Desmontagem: o de dentro da cena - Hilda Hilst e os femininos que ressoam" pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, EBA/UFMG, com orientação de Rogério Lopes. O assunto da pesquisa foi a desmontagem de uma adaptação do conto Agda (1973) de Hilda Hilst (1930-2004) para o teatro, que realizei junto a outras/os artistas no ano de 2004. Para tanto, fiz um levantamento histórico da prática de desmontagem na América Latina e do estudo da perspectiva performativa e pedagógica dessa prática, bem como da atuação de mulheres que desmontam a cena no Brasil. O recorte desse presente ensaio é de organizar o caminho que fiz dentro da pesquisa de mestrado, para desmontar a personagem Agda em aspectos possíveis de um feminino. Alquímica, Deusa Corpo, Bruxa e Proscrita, essas foram as nomeações dadas com a finalidade de fazer esse traçado histórico que procura identificar a mulher primordial - que é matéria, transformação, liberdade e natureza - e a contrução de supressão e morte a esse corpo ao longo de uma historicidade patriarcal.
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