A QUEM INTERESSAM MINHAS MEMÓRIAS DANÇADAS NA ESCOLA?
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2023.28.1.7385Palavras-chave:
Dança educação; narrativas biográficas; experiência; processo de formaçãoResumo
Este artigo busca refletir sobre a autobiografia e as narrativas de vida como processos de formação e auto-identificação dentro da perspectiva da dança e da educação. Para tanto, parto de minhas próprias narrativas para abordar a dança na escola pública de educação básica e principalmente em como minha trajetórias no ambiente educacional — de estudante a professor — contribuiu para minhas concepções de arte, dança e educação, me transformando, hoje, em um artistaprofessor. O objetivo com estas reflexões é explorar a forma como as narrativas de vida podem contribuir não só como registros de experiências vivenciadas, mas também como um processo de reconhecimento de si e identificação do passado como construtor de experiências presentes e futuras, principalmente no que se refere às condutas no ensino de dança e na construção de espaços de arte e cultura dentro do ambiente educacional. Como referencial teórico, a dança é evidenciada pelas contribuições de Marques (2010) e Onuki (2010), os conceitos de experiências são pautados nas contribuições de Dewey (2010) e Larrosa (2019); História de Vida, Saberes Docentes e Formação em Tardif ( 2010), Nóvoa (2022, 2003, 2019) e Cavaco (2015); e as Narrativas biográficas em Delory - Momberger (2011, 2006, 2021). Dessa forma, proponho com este trabalho uma pausa e uma reflexão sobre si (e no meu caso, sobre mim mesmo) e no meu fazer arte-dança-ensino e em como as relações de afeto e de ultrapassar barreiras contribuem para a construção de um meio educacional mais humano.
Palavras-Chave: Dança educação; narrativas biográficas; experiência; processo de formação
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