CINEMA BRASILEIRO E PINTURA: HIPERMIDIALIDADE E NARRAÇÃO EM O ENFERMEIRO (1999) DE MAURO FARIAS

Autores

  • Acir Dias da Silva UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2020.22.1.3394

Resumo

Os diálogos entre filme, conto e tela sempre nos permitem caminhar pela multiplicidade de elementos que convidam o nosso olhar e memória à reflexão. O presente artigo busca compreender as intersecções dos dizeres artí­sticos e a construção de signos imagéticos na Pintura e no Cinema. Para isso, pautaremo-nos em uma leitura crí­tico-analí­tica do filme O Enfermeiro (1999), de Mauro Farias, baseada em obra literária de mesmo nome, de Machado de Assis. A investigação da construção das personagens a partir dos signos imagéticos no cinema servirá de base para um posterior levantamento iconográfico de signos representativos das figuras do "velho" e do "enfermeiro" e sua construção, encontradas também nas obras de Caravaggio e Rembrandt.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Acir Dias da Silva, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

Possui Pós-doutorado com pesquisa em memória e documentário (2011) - UNICAMP, doutorado em Educação, Conhecimento, Linguagem e artes pela UNICAMP com doutorado sanduiche pela Universití  Ca' Foscari - (2004), Mestrado em Educação, Conhecimento, Linguagem e artes pela UNICAMP (1999). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE. Na Faculdade de Artes do Paraná, atuou como coordenador do curso de cinema e ví­deo (2012/2014). Também tem experiência em coordenação dos cursos de comunicação social – Jornalismo e publicidade. É professor permanente no programa de pós-graduação Linguagem e Sociedade desde 2005 com orientações no mestrado, doutorado e pós-doutorado. Possui experiência nas áreas de Literatura Comparada, Cultura Linguagem e Arte, Cinema e Crí­tica Contemporânea e Educação. Atua principalmente nos seguintes temas: arte, cinema, literatura, interfaces, cinema, estudos comparados e cultura. É editor cientí­fico da revista eletrônica Travessia e faz parte do conselho editorial da revista Lí­nguas e Letras(UNIOESTE), LL Journal - Lí­ngua e Literatura (Nova York), Revista cientí­fica da FAP e do conselho editorial da Editora - URI Campus de Frederico Westphalen-RS. Idealizador e atual coordenador da TV Imago Unioeste e coordena vários projetos de pesquisas e extensão universitária. Além de ser autor de uma vasta produção de Livro, artigos cientí­ficos e projetos.

Referências

ALMEIDA, Milton José de. Cinema Arte da Memória. Campinas: Autores Associados, 1999.

ASSIS, Machado de. Obra Completa. Vol. II. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

AUMONT, Jacques. O olho interminável [cinema e pintura]. Tradução Eloí­sa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac & Naifa, 2004. – Coleção Cinema, Teatro e Modernidade.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de estética e de literatura: a teoria do romance. São Paulo: Ilucitec, 1998.

BAZIN, André. O que é o cinema? Lisboa: Braziliense e Livros Horizonte, 1992.

EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.

KADOTA, Neiva Pitta. A Tessitura Dissimulada. O social em Clarice Lispector. 2. ed. S/d., Estação Liberdade.

TAMARU, Angela Harumi. Descrição e movimento: imagens descritivas no cinema e da literatura. São Paulo: Scortecci, 2006.

WOODFORD, Susan. A arte de ver a arte. Tradução ílvaro Cabral. São Paulo: Cí­rculo do Livro S. A., 1983.

SILVA, Acir Dias da; FANK, Julie. Algumas representações do "velho" no cinema e da literatura. In VIII Seminário de Literatura, História e Memória. Cascavel: UNIOESTE, 2008.

FILMOGRAFIA:

FARIAS, Mauro. O Enfermeiro. Brasil, 1999.

Downloads

Publicado

2020-05-22

Como Citar

SILVA, Acir Dias da. CINEMA BRASILEIRO E PINTURA: HIPERMIDIALIDADE E NARRAÇÃO EM O ENFERMEIRO (1999) DE MAURO FARIAS. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 22, n. 1, 2020. DOI: 10.33871/19805071.2020.22.1.3394. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/3394. Acesso em: 23 dez. 2024.