DOS ARES DE MILONGA À DÉLIBÁB: UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA DA EXPERIÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2020.22.1.3184Resumo
O objetivo deste trabalho é realizar uma reflexão acerca das diferenças sonoras nas milongas do artista gaúcho Vitor Ramil. Tomo como corpus o disco Ramilonga (1997) e Délibáb (2010), por se tratarem de discos só de milongas. O referencial teórico é a perspectiva da experiência de Tuan (2013). Nossa análise sugere que a experiência de Ramil (apresentada no documentário Délibáb-Documental) é fundamental para promover uma alteração sonora em suas milongas. Enquanto o disco de 1997 cria espaços orientais e místicos sobre o pampa gaúcho, a experiência pelos arrebaldes de Buenos Aires e pelas planícies em que viveu Vargas cobram um passo à tradição.
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Referências
AUTOR, 2017
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Discografia
RAMIL, Vitor. Ramilonga - A estética do frio. Satolep, 1997.
RAMIL, Vitor. Délibáb. Satolep, 2010.
Filmografia
DÉLIBíB DOCUMENTAL. Direção: César Custódio. Satolep, 2010. 1 DVD (70 minutos).
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