EDIFICAÇÕES E ÁREAS HISTÓRICO-CULTURAIS ACESSÍVEIS

Autores

  • André Souza Silva UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola Politécnica - Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo
  • Carine Arend UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola Politécnica - Graduação em Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2019.20.1.2508

Resumo

Analisar a acessibilidade e a mobilidade urbana em áreas histórico-culturais em termos dos condicionantes, dos desafios e das potencialidades que existem, frente às alternativas criativas contemporâneas utilizadas em edificações e espaços abertos públicos, de modo a prover rotas acessí­veis capazes de fomentar a integração socioespacial é o objetivo da presente pesquisa. Em termos metodológicos, a partir da análise de estudos de caso, tanto em ní­vel internacional quanto nacional, - propor diretrizes alternativas e criativas com vistas a transpor os paradigmas tradicionais provenientes da concepção distorcida a respeito da "falta de" acessibilidade e mobilidade universal em edificações e áreas históricas - abarca um sistema complexo de análise. Tal abordagem temática desconstrói o mito da incompatibilidade entre preexistência edificada e urbana e a contemporaneidade. Os resultados indicam a instigante dicotomia de se manter preservados os bens culturais e, concomitantemente, o desafio de se prover condições de acessibilidade e mobilidade universal.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Souza Silva, UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola Politécnica - Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo

Doutor em Planejamento Urbano e Regional - PROPUR_UFRGS (2006-2010). Mestre em Planejamento Urbano e Regional - PROPUR_UFRGS (2002-2005). Arquiteto e Urbanista - UNISINOS (1993-2000). Docente em Arquitetura e Urbanismo - UNISINOS. Professor no Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo - UNISINOS. Integrante do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Arquitetura e Urbanismo -UNISINOS. Pesquisador do CNPQ-CAPES. Consultor Ad Hoc CNPQ_CAPES e FAPERGS. Revisor do periódico Arquiteturarevista - UNISINOS. Membro do Comitê Cientí­fico de Iniciação Cientí­fica da UNISINOS. Membro do Conselho Editorial da Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades. Lí­der do Grupo de Pesquisa Cidades Preditivas - sistema de informações de desempenho urbano. Publica artigos e palestra sobre a temática arquitetônica e urbana em periódicos especializados e congressos, tanto no âmbito nacional quanto internacional. Atua na área do Projeto de Arquitetura e do Planejamento Urbano.

Carine Arend, UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Escola Politécnica - Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Estudante de Graduação em Arquitetura e Urbanismo e bolsista de iniciação cientí­fica no Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo da UNISINOS.

Referências

CANANI, A. S. K. B. Herança, Sacralidade e Poder: sobre as diferentes categorias do patrimônio histórico e cultural no Brasil. Revista Horizontes Antropológicos, ano 11, n. 23, pg. 163 a 175, jan./jun. 2005.

COSTA, D. R. M. Aspectos crí­ticos em obras de restauração arquitetônica no estado: a experiência do arquiteto Edegar Bittencourt da Luz. Trabalho de conclusão (mestrado em Engenharia) – Escola de Engenharia, UFRGS, Porto Alegre, 2006.

FERREIRA, O. L. Patrimônio Cultural e Acessibilidade: as intervenções do Programa Monumenta, de 2000 a 2005. Programa de Pesquisa e Pós Graduação – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Brasí­lia, junho de 2011.

LA ROCHELE. 2017a. Disponí­vel em: <https://odis.homeaway.com/odis/listing/c867ef12-3f75-4a15-8e4d-506d28f19f33.c10.jpg>

Acesso em: 15 ago. 2018.

LA ROCHELE. 2017b. Disponí­vel em: <https://entreapressaeapreguica.files.wordpress.com/2013/08/yelo.jpg?w=650>

Acesso em: 15 ago. 2018.

LÜBECK. 2017. Maquete Tátil. Disponí­vel em:

<http://www.kunst-luebeck.de/assets/images/e/Stadtmodell__Broerken_3_joergschwarze-cc38ea9e.jpg>

Acesso em: 20 ago. 2018.

MADRI. 2017a. Disponí­vel em: Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ed/Calle_Velarde.jpg/1200px-Calle_Velarde.jpg>

Acesso em: 15 ago. 2018.

MADRI, 2017b. Disponí­vel em: <http://e01-elmundo.uecdn.es/assets/multimedia/imagenes/2016/01/12/14526223751541.jpg>

Acesso em: 05 nov. 2018.

NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2015.

NOVA IORQUE, 2017. Disponí­vel em: <http://www.street-urban.com/img/photographer/gene_lowinger/110402_003_sep2.jpg>

Acesso em: 26 de set. 2018.

OLINDA, 2017. Disponí­vel em: <http://3.bp.blogspot.com/-Zk6piTScYbg/TrMxu3-BhsI/AAAAAAAAAS0/89sUzk2OzxM/s320/20111025131808.jpg>

Acesso em: 18 set. 2018.

PAIVA, E. K. G. Acessibilidade e preservação em sí­tios históricos: o caso de São Luí­s do Maranhão. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – Universidade de Brasí­lia, 2009.

REIS, R. S. Acessibilidade a edifí­cios históricos de interesse turí­stico por pessoas com mobilidade reduzida: um estudo de exemplos representativos situados na rota acessí­vel do Centro Histórico de Salvador. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Arquitetura. Salvador, 2015.

RIBEIRO, G. S. Proposta de procedimentos metodológicos para avaliação de acessibilidade fí­sica em sí­tios históricos urbanos. Dissertação de mestrado. Programa de Pós Graduação em Design. Recife, 2008.

RIBEIRO, G. S.; MARTINS, L. B.; MONTEIRO, C. M. G. O desafio da acessibilidade fí­sica diante da sacralização do Patrimônio Histórico e Cultural. Cadernos PROARQ 19, pg. 132 a 151, dezembro, 2012.

RIBEIRO, S. B. Mobilidade e Acessibilidade Urbana em Centros Históricos. Cadernos Técnicos; 9. Brasí­lia, Iphan, 2014.

SALVADOR. 2017 Disponí­vel em: <http://preservacaodopatrimonioedificado.blogspot.com/2018/03/cidade-historica-e-acessibilidade-o.html>

Acesso em: 22 ago. 2018

SANTOS, C R. Novas Fronteiras e novos pactos para o patrimônio cultural. São Paulo em Perspectiva, 15(2), 2001, pg. 43 a 48.

SíO PAULO, 2017. Disponí­vel em: <https://www.tripadvisor.co.uk/LocationPhotoDirectLink-g303631-d311966-i227559576-Ibirapuera_Park-Sao_Paulo_State_of_Sao_Paulo.html>

Acesso em: 11 dez. 2018.

SOUZA, E. Preservação e acessibilidade: a incompatibilidade em projetos de restauro. In: Anais do II Simpósio Cientí­fico 2018. ICOMOS Brasil. Belo Horizonte. UFMG. 2018 (pp. 6535 – 6553).

Disponí­vel em: <https://www.even3.com.br/simposioicomosbr>

Acesso em: 20 Jan. 2018.

RIO DE JANEIRO, 2017a. Disponí­vel em: <https://mapio.net/pic/p-40200931/>

Acesso em: 06 out. 2018.

RIO DE JANEIRO, 2017b. Disponí­vel em

<http://viagemacessivel.com/wp-content/uploads/2016/08/jonas-licurgo-testa-a-acessibilidade-do-vlt-do-rio.jpeg>

Acesso em: 01 dez. 2018.

RIO GRANDE DO SUL, 2017. Disponí­vel em: <http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_12/96cd35a43cd1_iberecamargo_07_nelsonkon.jpg>

Acesso em 02 out. 2018.

RODRIGUES, C. S.; LIMA, L. O. A mobilidade em cidades históricas: discutindo o transporte coletivo na cidade de Goiás. Goiás, Brasil. Élisée, Rev. Geo. UEG – Anápolis, v.3, n.1, p. 49 a 61, jan./jun. 2014.

SANTIAGO, 2017. Disponí­vel em:

<https://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/imagens/51/74/arq_25174.jpg>

Acesso em: 20 ago. 2018.

UBIERNA, J. A. J. Accesibilidad y Patrimonio Cultural: a la búsqueda de um equilibrio compatible. Boletí­n del Real Patronato sobre Discapacidad, Madri, n. 64, pg. 4 a 11, ago. 2008.

VANCOUVER, 2017. Disponí­vel em: <http://2.bp.blogspot.com/_2KLOVw5yobY/Sr_yjvw2tMI/AAAAAAAAAGc/T1eaOVxy5hk/s400/robson+square3.jpg>

Acesso em: 02 out. 2018.

Downloads

Publicado

2019-06-04

Como Citar

SILVA, André Souza; AREND, Carine. EDIFICAÇÕES E ÁREAS HISTÓRICO-CULTURAIS ACESSÍVEIS. Revista Científica/FAP, Curitiba, v. 20, n. 1, 2019. DOI: 10.33871/19805071.2019.20.1.2508. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/2508. Acesso em: 5 out. 2024.