CAMPO, COERÊNCIA E CONECTIVIDADE. MODELOS, METODOLOGIAS E AÇÕES PARA O FLUXO DA ARTE EM MÍDIAS HÚMIDAS

Autores

  • Carlos Augusto Moreira da Nóbrega
  • Maria Luiza Guimarães Fragoso

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2018.19.2.2432

Resumo

Este artigo introduz investigações práticas e teóricas nos campos da arte e da tecnologia relacionados à biotelemática, hibridização e experimentação transcultural com base em pesquisas realizadas nos últimos cinco anos no Núcleo de Arte e Novos Organismos (NANO). Abordaremos este assunto considerando três pontos de vista principais: teoria de campo (ASCOTT, 1980; NÓBREGA, 2009); o conceito de coerência (HO, 1993; HO & POPP, 1989; SIMONDON, 1980); e o estado de conectividade (ASCOTT, 2006). Estes irão atuar como modelos integrativos para a compreensão de uma estrutura orgânica hí­brida emergente pensada neste contexto como um organismo estético (NÓBREGA, 2009). O conceito de teoria de campo é aplicado como um modelo de trabalho para o papel sistêmico da informação dentro do fluxo imaterial, invisí­vel e dinâmico que intercomunica os organismos naturais (ou seja, humanos e outros sistemas vivos) e artificiais (ou seja, máquinas) no processo da invenção, bem como na fruição da obra de arte. Em termos do conceito de coerência, propomos a ideia de obras de arte como transdutores de energia; mais especificamente, como ressonadores de campos coerentes que interconectam o artista e o público em um todo dinâmico e integrado. Além disso, abordamos o estado de conexão como uma noção fundamental para a dinâmica envolvida na invenção, exibição e absorção de obras de arte contemporâneas, bem como uma importante fonte de transformação cultural em direção a um paradigma de sustentabilidade ecológica.
Palavras-chave: Arte. Coerência. Conectividade. Sustentabilidade. Mí­dia Úmida.

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Publicado

2018-11-07

Como Citar

NÓBREGA, Carlos Augusto Moreira da; FRAGOSO, Maria Luiza Guimarães. CAMPO, COERÊNCIA E CONECTIVIDADE. MODELOS, METODOLOGIAS E AÇÕES PARA O FLUXO DA ARTE EM MÍDIAS HÚMIDAS. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 19, n. 2, 2018. DOI: 10.33871/19805071.2018.19.2.2432. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/2432. Acesso em: 22 dez. 2024.