METODOLOGIAS DE PERCURSO: ENCONTROS, TROCAS E FORMAÇÃO COMPARTILHADA ENTRE CRIANÇAS E EDUCADORES EM MUSEUS
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2016.14.1.1117Resumo
O presente artigo versa sobre a formação de educadores de museus e foi construído a partir de resultados obtidos na pesquisa de conclusão de graduação em Artes Visuais na UNESPAR/FAP intitulada "Educadores, Formação e Processos de Mediação: crianças pequenas e arte contemporânea no museu" . Durante a pesquisa de campo, observei a prática e conversei com educadores de museus e, ao mesmo tempo, relembrei e refleti sobre a minha própria trajetória como educadora, iniciada anos antes, visando compreender como se dá o processo de formação desses profissionais. Esta abordagem me fez apreender como algumas dificuldades encontradas nesse campo de trabalho são fruto de uma conjuntura em que a educação não formal ainda é pouco valorizada nas universidades e nos próprios museus. Em paralelo a isso, observei como as instituições museais exercem um papel formativo para esta profissão, papel este do qual nem todos os museus têm ainda plena consciência, mas que ocorre, entre outras razões, devido às universidades não darem conta da totalidade de opções de atuação dos licenciados. Igualmente, saltou-me aos olhos o papel das crianças na formação desses profissionais: como em toda a profissão, aprende-se muito na prática, mas neste caso as crianças são companheiras nestes percursos, possibilitando novas trocas a cada encontro. Assim, o artigo tem como objetivo estimular a discussão sobre a importância da formação dos educadores para a construção de uma prática educativa crítica e, ao mesmo tempo, autoral e sensível nos museus, tendo como aporte teórico autores como Anna Marie Holm (2007), Cayo Honorato (2011), Lev Vigotski (2007, 2009) e Maria Isabel Leite (2005, 2010).
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