A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DA FORMAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL DA GRANDE FLORIANÓPOLIS PÓS-2003
DOI:
https://doi.org/10.33871/26747170.2020.2.1.3213Palavras-chave:
Formação sócio-espacial, Produção agropecuária, Grande FlorianópolisResumo
A formação sócio-espacial da Grande Florianópolis é composta por três microrregiões (Florianópolis, Tabuleiro e Tijucas) e conta com uma população de 994.095 mil habitantes, o que representa 15,1% da população do estado. A ocupação dessa formação regional realizada, entre meados do século XVIII e o primeiro quartel do século XIX, foi construída na base de uma pequena produção familiar que desempenhou papel significativo na divisão nacional/regional do trabalho da produção agropecuária. Em sua trajetória de ascensão e queda, parte dessa pequena produção transformou-se em verdadeiros negócios agropecuários. Apesar do elevado grau de urbanização, da expansão da mancha urbana a partir de Florianópolis, da redução da população rural e do avanço dos segmentos industriais e de serviços na geração de renda regional, verifica-se no conjunto da formação regional e em alguns municípios específicos uma importância significativa do Valor Adicionado Bruto gerado pela agropecuária. Desvendar o papel da produção agropecuária da formação sócio-espacial da Grande Florianópolis pós-2003 é o objetivo geral do texto. Esse dinamismo veio acompanhado de alterações significativas nas estruturas produtivas regionais, promovendo novas características via concentração da produção, exclusão, especialização e diferenciação social. Na elaboração deste texto, optou-se pela abordagem exploratória via levantamento bibliográfico e documental relativo à temática exposta e o levantamento de dados estatísticos.
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