ESTUDO COMPARATIVO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES ORGÂNICAS E CONVENCIONAIS SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO.
DOI:
https://doi.org/10.33871/26747170.2021.3.1.3710Palabras clave:
Sustentabilidade. Cultivo orgânico. Salinização.Resumen
O cultivo orgânico de hortaliças se depara com a dificuldade na obtenção de sementes orgânicas no Brasil. A grande maioria dos produtores utiliza sementes convencionais para a produção de hortaliças orgânicas pela facilidade de obtenção destas sementes e o preço. A produção de sementes orgânicas é possível e transforma uma horta orgânica comum em um modelo sustentável. O objetivo deste trabalho foi testar a germinação de sementes e crescimento inicial de plântulas de alface e manjericão obtidas através do sistema de cultivo orgânico e convencional, submetidas a uma condição de estresse. O estresse salino foi escolhido, pois o excesso de fertilizantes e a atividade antrópica têm provocado este tipo de estresse. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 tratamentos e 9 repetições, totalizando 27unidades experimentais. Foram testadas sementes de alface e manjericão de origem convencional e orgânica submetidas a solução salina de CaCl2 -0,3 e -0,6 MPa. O efeito da solução salina foi avaliado pelo percentual de emergência, massa fresca, massa seca e comprimento da radícula. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey, a nível de 5% de probabilidade. Ao final dos experimentos, pôde-se considerar que houve diferença significativa quanto ao estresse salino. A origem da semente, orgânica ou convencional, não diferiu nos parâmetros analisados.
Descargas
Citas
ASOCIACIÓN BRASILERA DE SALUD COLECTIVA (ABRASCO). (2015). DOSSIÊ ABRASCO: um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Rio de Janeiro: EPSJ.
Alavanja M.C.R, Bonner M.R. (2012). Occupational Pesticide Exposures and Cancer Risk: A Review. J Toxicol. Environ. Health, v.15, n.4, p.238-263.
Bianco, P. M., Aspriello, S. D., Bellucci, V., Jacomini, C., Rubini, C., & Tamburro, R. (2019). Effetti del glifosato sui mammiferi e gli esseri umani. Il Cesalpino 47/2019 · Ambiente e salute.
Chapman E, Haby M.M, Illanes E, Sanchez-Viamonte J, Elias V, Reveiz L. (2019). Riskfactors for chronickidneydiseaseof non-traditional causes: a systematicreview. Rev. Panam Salud Publica, v.43, n.3. https://doi.org/10.26633/RPSP.2019.
Ferreira, A.G.; íquila, M.E.A. (2000). Alelopatia: uma área emergente da ecofisiologia. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, v.12, p. 175-204. Edição especial.
Gliessman, S. R. Agroecologia Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000.
Gonzáles, N. R. (2019). Producción subjetiva sobre laexposición a agroquímicos. Revisión de labibliografía científica. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 781-792.
Maciel K.S.; Lopes J.C.; Peres A. (2012). Efeito do cloreto de potássio em sementes de brócolis. Horticultura Brasileira. v. 30, n. 2, p. S8006-S8011.
Pinheiro, G.G.; Zanotti, R.F.; Paiva, C.E.C; Lopes, J.C.; Gai, Z.T. (2013). Efeito do estresse salino em sementes e plântulas de feijão guandu. Enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, N.16; p. 901-9012.
Purquerio, L. F. V.; Wutke, E. B.; Maria, I. C.; Andrade, C. A.; Tivelli, S. W.; Oliveira, A. H. V. (2011). Produção de massa e acúmulo de nutrientes em crotaláriajúncea e milheto em estufa agrícola com solo salinizado. Congresso brasileiro de ciência do solo, 33, Uberlândia.Solos nos biomas brasileiros: sustentabilidade e mudanças climáticas: anais. [Uberlândia]: SBCS: UFU, ICIAG. 1 CD-ROM.
Queiroz, M. S.O., C. E., Steiner, F., Zuffo, A. M., Zoz, T., Vendruscolo, E. P& Menis, F.T. (2019) .Drought Stresses on Seed Germination and Early Growth of Maize and Sorghum. Journal of Agricultural Science, v. 11, n. 2.
SANTOS, J. F.,Coelho Filho, M. A., Cruz, J. L., Soares, T. M., & Cruz, A. M. L. (2019). Growth, water consumption and basil production in the hydroponic system under salinity. Revista Ceres, v. 66, n. 1, p. 45-53.
Schossler, T.R.; Machado, D.M.; Zuffo, A.M.; Andrade, F.R.; Paulino A.C. (2012). Salinidade: efeitos na fisiologia e na nutrição mineral de plantas. Enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer, Goiânia, v.8, n.15; p. 1563-1578.
Silva, B.E.P.; Costa, A.V.L.C.; Simmi, F. Z.; Reolon, F.; Deuner, S.; Moraes, D.M. (2017). Estresse oxidativo em plantas de aveia branca submetidas a salinidade. 14° jornada de Pós- graduação e pesquisa, Urcamp- Congrega.
Soares, M.M.; Santos JR, H.C.; Simões, M.G.; Pazzin, D.; Silva, L.J. (2015). Estresse hídrico e salino em sementes de soja classificadas em diferentes tamanhos. Pesquisa Agropecuária Tropical, Goiânia, v. 45, n. 4, p. 370-378.
Souza, Y.A.; Pereira, A.L.; Silva, F.F.S.; Reis, R.C.R.; Evangelista, M.R.V; Castro, R.D.; Dantas, F.D. (2010). Efeito da salinidade na germinação de sementes e no crescimento inicial de mudas de pinhão-manso. Revista Brasileira de Sementes. v. 32, n. 2, p. 083-092.
Taiz, L., Zeiger, E., Moller, I. M., & Murphy, A. (2017). Fisiologia e desenvolvimento vegetal (6th ed., p. 888). Porto Alegre: Artmed.
Viudes, E.B.; Santos, A.C.P. (2014). Caracterização fisiolégica e bioquímica de Artemísia (Artemisiaannua L.) submetida a estresse salino. Colloquium Agrariae, v.10, n.2, p.84-91.