ESTAQUIA DE ERVA BALEEIRA SUBMETIDAS À FITORREGULADOR EXTRAÍDO DA TIRIRICA
DOI:
https://doi.org/10.33871/26747170.2020.2.1.3154Resumen
Há poucas pesquisas agronômicas direcionadas ao estabelecimento de técnicas de cultivo organizado de plantas medicinais, para que haja um incremento no seu potencial propagativo. Objetivo deste foi trabalho identificar qual o melhor fitorregulador de crescimento e a concentração que devem ser utilizados para garantir o enraizamento de estaca de erva baleeira. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados em esquema fatorial 2 x 6, com três repetições. O primeiro fator teve duas fontes (hormônio industrial e fitohormônio extraído da tiririca). O segundo fator teve seis concentrações (0, 2%, 4%, 6%, 8% e 10%) do fitohormônio extraído dos tubérculos da tiririca e (0, 1000, 1500, 2000, 2500, 3000 mg.L-1) do hormônio industrial ácido indolbutírico (AIB). Foram utilizadas estacas com 12 cm de comprimento, com as folhas cortadas ao meio e retiradas a 5 cm da região apical de brotações de plantas adultas. Foram avaliadas as seguintes variáveis: (i) número de raízes e folhas; (ii) comprimento das maiores raízes; (iii) massa seca da raiz e da parte aérea; (iiii) número de estacas enraizadas nos diferentes tratamentos e doses. O percentual do número de estacas enraizadas foi obtido com fitohormônio industrial ácido com 68,5%, para o fitohormônio extraído da tiririca foi obtido 49,1% de estacas com raízes. O maior número de raízes e massa seca por estaca foi para o fitohormônio industrial ácido indolbutírico. O AIB promoveu as melhores respostas significativamente em relação ao número de estacas enraizadas, número de raízes por estaca, massa seca das raízes e massa seca das folhas e não interferiu significativamente no comprimento das raízes e no número de folhasDescargas
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