Zonas de sombra: sobre a aceitação social da violência de gênero no paraná dos anos 1950
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v10i21.437Palavras-chave:
Masculinidades, subjetividades, violênciaResumo
A análise da construção de subjetividades masculinas, em processos criminais de violência de gênero no Paraná dos anos 1950, permite compreender de que forma os envolvidos na produção dessas peças processuais jogavam discursivamente em relação a modelos normativos de masculinidade. Esses reproduziam as assimetrias de gênero e legitimavam um direito natural à violência como ”ação correcional” diante de mulheres consideradas desajustadas e propriedade de um homem que sobre ele poderia exercer poder, autoridade e violência. Essas masculinidades se alternavam entre a normalidade e a anormalidade, criando para si uma zona de sombra em que ações violentas eram incorporadas a práticas cotidianas legítimas.
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Copyright (c) 2018 Kety Carla De March
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