Papeis de gênero e seus imaginários por Clarice Lispector na imprensa de 1959-1960

Autores

  • José Carlos dos Santos Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Kaona Sopelsa Universidade Estadual do Oeste do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.v10i21.418

Palavras-chave:

Gênero, polissemia, micro história, direitos sociais

Resumo

Este artigo discute as representações de gênero em textos editoriais de jornais de autoria de Clarice Lispector, veiculados pela imprensa paulista no período dentre 1959 e 1960, período histórico de ascensão da classe média, de crescimento urbano, trabalhista e de industrialização, que impactou profundamente os papeis sociais de mulheres e homens da época. Este contexto foi o principal fomentador da produção literária de Clarice Lispector. Publicados no Correio da Manhã, os textos tinham como alvo a mulher adulta, sua sensibilidade, sua beleza e seus papeis no espaço social, num imaginário que pendula, entre a sedução e a virtuosidade e a modernidade e o conservadorismo. Uma discussão sobre a identidade feminina, na modernidade.

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Publicado

2018-09-11

Edição

Seção

Artigos