“El médico no creyó que me había contaminado”: género y la relación médico-paciente en la experiencia del Sida
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.2021.13.29.93-110Palabras clave:
Historia de las enfermidades, VIH/SIDA, GéneroResumen
El artículo tiene como objetivo analizar la relación médico-paciente en la experiencia narrada de la seropositividad en la autobiografía ¿Por qué a mí?, de Valéria Piassa Polizzi (1997). Mi hipótesis central es que la confrontación del diagnóstico y la elaboración de la experiencia con el SIDA fue mediada e influenciada por la relación de poder entre los médicos y el paciente. En este sentido, se destaca el estigma y la moralidad presentes en la representación social del SIDA desde los primeros años de la epidemia, así como algunos elementos asociados históricamente con el género femenino.
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