¿Un poder evangélico en el estado brasileño? movilización electoral, acción parlamentaria y presencia en el gobierno de Bolsonaro

Autores/as

  • Marcelo Ayres Camurça Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.v12i25.713

Palabras clave:

Religión, política, Cristianismo, elecciones 2018, gobierno de Bolsonaro.

Resumen

El propósito de este texto es examinar las estrategias mediante las cuales las principales iglesias evangélicas-pentecostales ocuparon la política a través de sus grupos parlamentarios y posiciones en los gobiernos para establecer una normatividad legal a través de la cual los valores de sus dogmáticas religiosas se convierten en políticas públicas. Es lo que se conceptualiza como una confesionalización de la política y del espacio público. También se discute cómo los grados de intolerancia y beligerancia pueden coexistir en la imaginación religiosa de la población evangélica con sus estructuras de significado para la vida. También busca analizar la influencia de estas fuerzas cristianas conservadoras en el Congreso Nacional elegido en 2018 y su interferencia en el resultado de las elecciones presidenciales con la elección de un gobierno de extrema derecha. Finalmente, se interpreta la asociación de la imagen del presidente Bolsonaro con el segmento evangélico y sus implicaciones políticas y sociales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALMEIDA, Ronaldo. A onda quebrada – evangélicos e conservadorismo. Cadernos Pagu, v. 50, p. 5-30, 2017.

______. Deus acima de todos. In: ABRANCHES, Sérgio et al. (Orgs.). Democracia em risco? 22 ensaios sobre o Brasil hoje. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 35-51.

AQUINO, Ruth de. Sexo jovem virou coisa de esquerda. 2020. Disponível em: <https://glo.bo/381MYJJ>. Acesso em: 13 jan. 2020.

ARAGÃO, Jarbas. “Sem essa de Estado laico, somos um Estado cristão”, afirma Bolsonaro. 2017. Disponível em: <http://bit.ly/2sklxvw>. Acesso em: 13 jan. 2020.

______. Bolsonaro recebe profecia de missionário carismático. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/2RhuhLi>. Acesso em: 13 jan. 2020.

BARBIÉRI, Luiz Felipe. Damares diz que na “concepção cristã” mulher deve ser “submissa” ao homem no casamento. 2019. Disponível em: <https://glo.bo/2tgBXFD>. Acesso em: 26 ago. 2019.

BRESCIANI, Eduardo. Futura ministra quer aprovação de projeto que prevê bolsa para vítima de estupro que desistir de aborto. 2018. Disponível em: <https://glo.bo/2QSSicR>. Acesso em: 25 jan. 2019.

BURITY, Joanildo. A onda conservadora na política brasileira traz o fundamentalismo ao poder? In: ALMEIDA, Ronaldo; TONIOL, Rodrigo (Orgs.). Conservadorismos, fascismos e fundamentalismos: análises conjunturais. Campinas: Editora da Unicamp, 2018, p. 15-66.

CACERES, Michael. Bolsonaro é melhor avaliado por evangélicos, segundo Datafolha. 2019. Disponível em: <http://bit.ly/30fNP6Q>. Acesso em: 13 jan. 2020.

CAMURÇA, Marcelo Ayres. O Brasil religioso que emerge do Censo de 2010: consolidações, tendências e perplexidades. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). Religiões em movimento: o Censo de 2010. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 63-87.

______. Religião, política e espaço público no Brasil: perspectiva histórico/sociológica e a conjuntura das eleições presidenciais de 2018. Estudos de Sociologia, v. 3, n. 25, p. 125-159, 2019.

CAMPOS, Leonildo Silveira. Os políticos de Cristo – uma análise do comportamento político de protestantes históricos e pentecostais no Brasil. In: BURITY, Joanildo; MACHADO, Maria das Dores (Orgs.). Os votos de Deus: evangélicos, política e eleições no Brasil. Recife: Editora Massangana, 2006, p. 29-89.

CASANOVA, José. Public Religions in the Modern World. Chicago: The University of Chicago Press, 1994.

______. Rethinking Secularization: a global comparative perspective. The Hedgehog Review, v. 8, n. 1/2, p. 7-22, 2006.

COSTA, Waldney de Souza Rodrigues. Curtindo a presença de Deus: religião, lazer e consumo entre crentes e canções. 348f. Doutorado em Ciência da Religião pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Minas Gerais, 2019.

CUNHA, Magali. “Lobos devoradores” e o cristofascismo no Brasil. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/2tdiCFq>. Acesso em: 11 fev. 2019.

______. Evangélicos crescem no Brasil, mas a fé cristã diminui. 2019a. Disponível em: <http://bit.ly/2QMzgEN>. Acesso em: 13 jan. 2020.

______. Evangélicos conservadores são, hoje, prioridade no governo Bolsonaro. 2019b. Disponível em: <http://bit.ly/35Ka6Li>. Acesso em: 12 dez. 2019.

DIP. Andrea. A violência sexual no Marajó não é nada do que a ministra Damares diz. 2019. Disponível em: <http://bit.ly/2NowALt>. Acesso em: 13 jan. 2020.

DULLO, Eduardo. A escala do problema: visibilidade e complexidade em controvérsias políticas e religiosas. In: Reunião Equatorial de Antropologia. Anais... Salvador: UFBA, 2019.

DREHER, Martin. Um esboço da história do protestantismo no Brasil. In: BEOZZO, José Oscar. Curso de Verão: ano III. São Paulo: Edições Paulinas, 1989, p. 101-119.

ESTADÃO CONTEÚDO. Cultos, alertas e chamados movem a “bancada da Bíblia” no Congresso. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/383moA4>. Acesso em: 13 jan. 2020.

FERNANDES, Rubem César. Novo nascimento: os evangélicos em casa, na igreja e na política. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.

FILHO, Will. Feliciano é indicado por Bolsonaro para a vice-liderança do governo no Congresso. 2019a. Disponível em: <http://bit.ly/3a6DNcP>. Acesso em: 20 dez. 2019.

______. Bolsonaro não assina documento de consagração do Brasil à “Nossa Senhora”. 2019b. Disponível em: <http://bit.ly/2FNZb8V>. Acesso em: 13 jan. 2020.

FOLHA DE SÃO PAULO. Resultados da apuração para presidente no 2º turno. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/36LhPtT>. Acesso em: 13 jan. 2019.

GIUMBELLI, Emerson. Religião, estado, modernidade: notas a propósito de fatos provisórios. Estudos Avançados, v. 18, n. 52, p. 47-52, 2004.

______. “Minorias religiosas”. In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). As religiões no Brasil: continuidades e rupturas. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 229-247.

GOMES, Edlaine Campos. A era das catedrais da IURD: a autenticidade em exibição. 219f. Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2004.

GOMES, Wilson. Nem anjos nem demônios. In: ANTONIAZZI, Alberto (Org.). Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 225-270.

GUTIERREZ, Carlos. “Igreja Universal e política: controvérsia em torno do secularismo”. In: MONTERO, Paula (Org.). Religiões e controvérsias públicas: experiências, práticas sociais e discursos. São Paulo: Editora Terceiro Nome; Campinas: Editora Unicamp, 2015, p. 49-74.

HABERMAS, Jurgen; TAYLOR, Charles. Dialogue: Jurgen Habermas and Charles Taylor. In: BUTLER, Judith et al. (Orgs.). The power of religion in the public sphere. New York: Columbia University Press, 2011, p. 60-69.

JARDIM, Lauro. Bolsonaro muda horário de culto no Planalto por causa do Flamengo. 2019. Disponível em: <https://glo.bo/2TmO5Qa>. Acesso em: 13 jan. 2020.

MACHADO, Maria das Dores Campos. Carismáticos e pentecostais: adesão religiosa na esfera familiar. São Paulo: ANPOCS, 1996.

______. Olhando as mulheres pentecostais através do espelho. In: VALLA, Vítor Vincent (Org.). Religião e cultura popular. Rio de Janeiro: DP&A, 2001, p. 79-90.

______. Evangélicos e as eleições de 2002 no Rio de Janeiro: as disputas pelo poder legislativo em perspectiva. In: BURITY, Joanildo; MACHADO, Maria das Dores Campos (Orgs.). Os votos de Deus: evangélicos, política e eleições no Brasil. Recife: Massangana, 2006, p. 91-117.

MAFRA, Clara. Distância territorial, desgaste cultural e conversão pentecostal. In: ALMEIDA, Ronaldo; MAFRA, Clara (Orgs.). Religiões e cidades: Rio de Janeiro e São Paulo. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2009, p. 69-89.

______. Como o Espírito Santo educa a atenção? In: STEIL, Carlos Alberto; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura (Orgs.). Cultura, percepção e ambiente: diálogos com Tim Ingold. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2012, p. 87-102.

MANNHEIM, Karl. O significado do conservantismo. In: FORACCHI, Maria Alice (Org.). Karl Mannheim: Sociologia. São Paulo: Ática,1982, p. 107-136.

MARIA, Rafael Arcanjo de. Bolsonaro na canção nova com Jonas Habib e Luzia Santiago. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/36QPBho>. Acesso em: 13 jan. 2020.

MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 1999.

______. Laicidade à brasileira: católicos, pentecostais e laicos em disputa na esfera pública. Civitas, v.11, n. 2, p. 238-258, 2011.

MARIANO, Ricardo; ORO, Ari Pedro. Eleições 2010: religião e política no Rio Grande do Sul e no Brasil. Debates do NER, n. 18, p. 11-38, 2010.

MARINI, Luisa; CARVALHO, Ana Luiza de. Renovada, bancada evangélica chega com mais força no próximo Congresso. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/380nmwJ>. Acesso em: 13 jan. 2020.

MARIZ, Cecília Loreto. Alcoolismo, gênero e pentecostalismo. Religião e Sociedade, v. 16, n. 3, p. 80-93, 1994a.

______. Libertação e ética: uma análise do discurso dos pentecostais que se recuperaram do alcoolismo. In: ANTONIAZZI, Alberto (Org.). Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994b, p. 204-224.

______. A Teologia da batalha espiritual: uma revisão da literatura. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 47, p. 33-48, jan./jun. 1999.

MIRANDA, Júlia. Estado laico no Brasil: entre sofismas e ambigüidades. Cultura y Religión, v. 7, n. 2, p. 69-85, 2013.

MONTERO, Paula. Religião, pluralismo e esfera pública no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, n. 74, p. 47-65, 2006.

______. Religião cívica, religião civil, religião pública: continuidades e descontinuidades. Debates do NER, v. 1, n. 33, p. 15-39, 2018.

NOGUEIRA, Ítalo. Não cabe mais político com dimensão carnavalesca, afirma Marcelo Crivella. 2019. Disponível em: <http://bit.ly/3a0UKFy>. Acesso em: 12 jan. 2020.

PAINS, Clarissa. “Menino veste azul e menina veste rosa”, diz Damares Alves em vídeo. 2019. Disponível em: <https://glo.bo/3a5cBuV>. Acesso em: 13 jan. 2020.

PIERUCCI, Antonio Flávio. Representantes de Deus em Brasília: a bancada evangélica na Constituinte. Ciências Sociais Hoje, n. 11, p. 104-132, 1989.

RABELLO, Nestor. Bolsonaro visita Catedral de Brasília, ajoelha-se e faz oração. 2020. Disponível em: <http://bit.ly/386xBQr>. Acesso em: 13 jan. 2020.

ROCHA, André Ítalo. Bolsonaro recebe unção de Edir Macedo e bispo diz que presidente “vai arrebentar”. 2019. Disponível em: <http://bit.ly/2tUe86z>. Acesso em: 13 jan. 2020.

SANCHIS, Pierre. O repto pentecostal à cultura católico-brasileira. In: ANTONIAZZI, Alberto (Org.). Nem Anjos nem Demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 34-63.

TADVALD, Marcelo. A reinvenção do conservadorismo: os evangélicos e as eleições federais de 2014. Debates do NER, n. 27, p. 259-288, 2015.

TERRA. Bienal do Livro do Rio, Crivella, “Vingadores” e censura: saiba o que aconteceu. 2019. Disponível em: <http://bit.ly/3802rdj>. Acesso em: 29 dez. 2019.

TREVISAN, Janine. A Frente Parlamentar Evangélica: força política no Estado laico brasileiro. Numen, v. 16, p. 29-57, 2013.

VALFRÉ, Vinícius. Em discurso, Bolsonaro dá a palavra a Magno Malta, que faz oração. 2018. Disponível em: <http://bit.ly/2NCuO9V>. Acesso em: 13 jan. 2019.

WARTH, Anne; FERNANDES, Adriana. Bolsonaro quer subsidiar conta de luz de igrejas. 2020. Disponível em: <http://bit.ly/2tdrpHr>. Acesso em: 13 jan. 2020.

Publicado

2020-01-21