A violência doméstica contra a mulher no sudeste paranaense de 2014 a 2016
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v10i20.434Palabras clave:
Violência, violência doméstica, Paraná, gêneroResumen
A preocupação com esse tema surgiu devido ao Paraná ocupar o 3º lugar no Ranking da violência doméstica no Brasil no mapa de 2012. Em Irati foram mais de 200 casos em 2014. Nosso objetivo maior foi analisar as relações de poder nos processos de violência contra a mulher no sudeste do Paraná, principalmente no município de Irati, e observar a partir da comparação dos registros formais referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016 se houve decréscimo nos índices de violência doméstica. Nossos resultados indicam que as mulheres vítimas de violência doméstica evitavam registar o B. O. recorrendo a esta medida quando suas vidas se encontravam em risco. Para os profissionais que realizaram o atendimento ainda prevalece a visão de que a agressão praticada pelo gênero masculino no espaço doméstico não é coisa recorrente, mas uma exceção à regra. A maioria das mulheres agredidas eram integrantes da classe popular, não possuíam emprego, residiam na região urbana, eram casadas ou viviam em união estável e o agressor foi o companheiro. O índice de registros formais declinou em aproximadamente 30% na cidade de Irati entre os anos de 2014 e 2016. Todavia, não podemos afirmar que signifique a diminuição da violência doméstica, na medida em que reconhecemos a complexidade deste fenômeno.
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