“Nosotros tenemos esa resistencia y esa existencia. Nosotros existimos”: enfrentamientos de la Covid-19 por los Assuriní de la tierra indígena Trocará
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.2022.14.33.155-176Palabras clave:
Pueblo Assuriní, Covid-19, Vulnerabilidades, ResistenciasResumen
La rápida expansión del virus SARS-CoV-2 (Nuevo Coronavirus) por el Brasil tornó el país en el epicentro de una crisis sanitaria, social y política, reforzando la lógica que excluye las políticas públicas direccionadas a los pueblos indígenas. Centrando en el pueblo Assuriní de la Tierra Indígena Trocará, este artículo tiene como objetivo analizar cómo ese pueblo fue afectado por la pandemia, y destacar sus estrategias locales de enfrentamiento del virus. Los datos analizados fueron obtenidos por medio de la netnografía, realizando entrevistas con dos líderes locales usando móviles y aplicativo de WhatsApp. Los resultados apuntan que la proximidad de con la ciudad de Tucuruí, la falta de orientaciones sobre las medidas de prevención y de acceso al tratamiento son factores que contribuyeron para la muerte de líderes históricos, para acentuar la precariedad sanitaria, la inseguridad alimentar y reforzar la condición de vulnerabilidad social de ese poblado, haciendo con que ellos desarrollasen estrategias para tener acceso en alimentos, proteger sus moradores y su territorio.
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