Un Exu para llamar mío: narrativas del camino religioso de Padre Paulinho de Odé

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.2022.14.32.237-247

Palabras clave:

Memoria, Autobiografia, Religiones afrobrasileñas

Resumen

Este artículo se inserta en el campo de estudios sobre la memoria y religiosidad afrobrasileña. El objeto empírico de la investigación trata sobre la trayectoria religiosa de Padre Paulinho de Odé en la Umbanda, director espiritual del Terrero “Ilê de Odé Tolobum Beociomi”, en la ciudad de Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil. El problema de investigación se refiere al comienzo de la relación de Exu en la vida de Padre Paulinho. Los objetivos de este estudio serán, a partir de las entrevistas realizadas a Padre Paulinho, analizar sus experiencias relacionadas con la religión y dialogar con la bibliografía que sirva de soporte teórico-metodológico. La investigación tiene un sesgo cualitativo y las entrevistas siguieron el protocolo metodológico utilizado en los estudios relacionados con la Historia Oral. En el texto abordamos la historia de vida de Padre Paulinho: su nacimiento, su infancia viviendo en el Terrero, la primera vez que recibió una entidad espiritual y la importancia que el sueño tuvo en su permanencia en la religión.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALBERTI, Verena. Manual de história oral. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

AMBIEDA, Paulo Rogerio. Percurso e religião. Entrevista cedida a Marcelo Silveira. Canoas, 2019.

AUGRAS, Monique. A dimensão simbólica. Petrópolis: Vozes, 1980.

BASTIDE, Roger. O sonho, o transe e loucura. São Paulo: Três Estrelas, 2019.

BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, 1985.

BERNARDO, Teresinha. O Candomblé e o poder feminino. Revista de Estudos da Religião, n. 2, p. 1-21, 2005.

BERND, Zilá. A persistência da memória: romances de anterioridade e seus modos de transmissão intergeracional. Porto Alegre: Besouro Box, 2018.

BERND, Zilá. Memória Cultural. In: BERND, Zilá; MANGAN, Patrícia Kaiser Vargas (Orgs.). Dicionário de expressões da memória social, dos bens culturais e da cibercultura. Canoas: Ed. Unilasalle, 2017, p. 158-159.

BERTAUX, Daniel. Los relatos de vida: perspectiva etnosociologica. Barcelona: Belaterra, 2005.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaina; FERREIRA, Marieta de Morais (Orgs.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996, p.183-191.

EUGÊNCIO, Rodnei William. A bênção aos mais velhos: poder e senioridade nos Terreiros de Candomblé. 92f. Mestrado em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2012.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2006.

ISAIA, Artur Cesar. Ordenar progredindo: a obra dos intelectuais de Umbanda no Brasil da primeira metade do século XX. Revista Anos Noventa, n. 11, p. 97-120, 1999.

ISAIA, Artur Cesar. Umbanda: a exegese da magia. Revista Brasileira de História das Religiões, v. 5, n. 14, p. 71-81, 2012.

ISAIA, Artur Cesar. Direitos Humanos e diálogo com o século XXI na Carta Magna da Umbanda. Revista História: Debates e Tendências, v. 19, n. 1, p. 124-134, 2019.

LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.

LAPASSADE, Georges. La Macumba. Une contre-culture en noir et rouge. L’homme et societé, n. 22, p. 147-170, 1971.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

OLIVEIRA, Maria da Glória. Quem tem medo da ilusão biográfica? Indivíduo, tempo e histórias de vida. Topoi, v. 18, n. 35, p. 429-446, 2017.

ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro negro: umbanda e sociedade brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1999.

PRANDI, Reginaldo. O Candomblé e o tempo. Concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões Afro-Brasileiras. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 16, n. 47, p. 43-58, 2001.

PRANDI, Reginaldo. Segredos guardados: orixás na alma brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1994.

RICOEUR, Paul. A memória, a história e o esquecimento. Campinas: UNICAMP, 2007.

SILVA, Marlise Vinagre. Gênero e religião: o exercício do poder feminino na tradição étnico-religiosa iorubá no Brasil. Revista de Psicologia da UNESP, v. 9, n. 2, p. 128-137, 2010.

VERGER, Pierre. Culturas africanas. São Luís: UNESCO, 1986.

Publicado

2022-05-30

Número

Sección

Dossiê: O espaço (auto)biográfico: indivíduo, memória e sociedade