“El crack es una experiencia emocionante”: narrativa de la debilidad y feminidad de una ex usuaria
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.2025.17.41.7963Palabras clave:
Drogodependencia, Historia oral, Género, SaludResumen
Considerando el concepto de género como categoría de análisis y desde una perspectiva feminista no hegemónica, en este artículo, se problematiza la experiencia de una ex usuaria de crack. Utilizando la metodología de la historia oral de vida, se analizan las entrevistas concedidas por la participante. El objetivo es comprender el consumo de drogas, en particular el crack, desde la perspectiva de una mujer. Preliminarmente, se presenta una reflexión sobre los cambios epistémicos que permitieron la reinserción de la oralidad y la memoria en el discurso historiográfico, brindando acceso a las experiencias de los sujetos subalternos. Secuencialmente, se retrata a una mujer común, criada en una familia patriarcal, que se casó por obediencia; cumplió el “destino” de su sexo y se convirtió en madre, pero sintiéndose infeliz, rompió su matrimonio, buscó nuevos amores y entró en el mundo de las drogas. Se presenta, así, la trayectoria de la entrevistada por el mundo del orden y el desorden.
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