Cultura histórica e aprendizagem histórica
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v6i10.217Resumo
Este texto toma a categoria cultura histórica a partir de Jörn Rüsen como referência para a análise da relação entre ensino e aprendizagem da História. No interior do quadro de referências explicitado pode-se levantar a hipótese da existência de um processo de descolamento no interior da dimensão cognitiva da cultura histórica. Isto se dá devido ao processo de especialização da História como ciência, provocando a separação entre quem pesquisa – os historiadores; e quem ensina – os outros. Confere-se, dessa forma, a permanência da dicotomia entre a ciência da História e o ensino de História, que tem atingido de forma explícita e concreta a Didática da História com reflexos na sala de aula. Nesse particular, o trabalho analisa investigações que vêm sendo realizadas no campo da Educação Histórica, as quais indicam a permanência e predominância de um ensino de História centrado em perspectivas canônicas, que foramsendo legitimadas como verdadeiras por meio de propostas e diretrizes curriculares e seu correlato, o manual didático de história. Esses conteúdos canônicos da história têm sido usados como material didático a partir de objetivos pré-determinados, indicativos do desenvolvimento de habilidades ou competências cognitivas universais e não propriamente históricas.
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Publicado
2017-05-10
Edição
Seção
Dossiê
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Copyright (c) 2017 Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt
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