As implicações do corpo na narrativa de Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v5i8.190Resumo
O presente trabalho se propõe a analisar os contos “Miss Algrave” e “Mas vai chover”, pertencentes à coletânea “A via crucis do corpo”, de Clarice Lispector, pelo viés da Crítica Feminista e da Psicanálise Freudiana. Tal obra, lançada originalmente em 1974, tem como personagem principal o corpo e suas necessidades diretas e brutais. Dessa forma, os estudos de Bourdieu (2005) e Freud (2010), serão utilizados como aporte teórico para elucidar a dominação masculina em relação ao corpo feminino e ainda as contribuições de Wilma Arêas (2005), teórica que lançou uma nova luz a essa obra tão mal recebida, afirmando que Lispector estava ciente de sua proposta de escrita libertária, apontando o cotidiano dos seres, em sua mais primitiva condição humana e focalizando, especialmente, a figura da mulher exposta a um enfrentamento de suas próprias carências e traumas.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Diego Luiz Miiller Fascina, Wilma dos Santos Coqueiro
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.