O CU-ESPORPIÃO DE BRUNA KURY COMO ARTIVISMO DESCULONIZATÓRIO CUIR
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.3.4444Resumo
O presente texto configura-se como uma reflexão revisitada de um subcapítulo exclusivo da minha tese de Doutorado em Teatro (PPGT-UDESC), intitulada ""˜O sul do corpo é o nosso norte': práticas deCUloniais em corpos de artistas brasileir*s" (2019). O artigo reporta-se à análise crítica-decolonial de duas performances da faca produzidas e executadas pela artista brasileira Bruna Kury respectivamente na Cidade do México (México) e no Rio de Janeiro (RJ-Brasil) em 2017. Como uma performer travesti, negra e marginalizada, Bruna se propõe a desestabilizar a cisheteronormatividade por meio de tais realizações cênicas disruptivas e provocadoras, tratadas aqui como exemplos de um possível "artivismo desCUlonizatório CUir" , uma categoria artística fluida e sem pretensões classificatórias. Ademais, o artigo expõe alguns dos meios pelos quais o neologismo CUir se apresenta como uma perspectiva política situada geohistoricamente na América Latina em detrimento das assimilações acadêmicas e higienistas da teoria queer estadunidense em nosso território, e ainda se refere às práticas teóricas e empíricas desenvolvidas por sujeitos sudakos das dissidências sexuais e de gênero.Downloads
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