Pedras, noites e poemas:
a palavra poética Sem Terra como arma política
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2025.21.2.11139Palavras-chave:
Cultura e arte, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Revolução cultural, Reforma agrária, Arte e emancipação humanaResumo
Nestas breves reflexões, buscamos trazer o papel assumido pela Cultura e Arte na construção do projeto de Reforma Agrária Popular do Movimento Sem Terra (MST) e, em particular, a literatura produzida por sua militância, organizada na Frente Palavras Rebeldes.Tentando compreender como a literatura Sem Terra se coloca a serviço desse projeto, organizamos nossa investigação em quatro temáticas: 1) o papel da Cultura e da Arte no MST, ressaltando seu caráter organizativo e formativo; 2) a Frente de Literatura Palavras Rebeldes e as tarefas que assume para si; 3) o Programa de Reforma Agrária Popular como revolução cultural; 4) a parceria entre a Frente Palavras Rebeldes e o Setor de Gênero, como caso concreto, que nos permite trazer presente a potência emancipatória da literatura Sem Terra. Através da análise de documentos e da literatura produzida pelo próprio movimento social e por autores como Paulo Freire (2015), Antonio Gramsci (2000; 2006), Walter Benjamin (1985) e Anatoli Lunatchárski (2018), que tratam do papel da arte e da cultura nos processos revolucionários, visamos evidenciar o caráter de Revolução Cultural presente no projeto de Reforma Agrária Popular do MST, na medida em que pretende articular a formação da subjetividade a mudanças na matriz produtiva.
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