Eleonora ou A Corrida pelo Fim
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2025.21.2.10885Palavras-chave:
Dramaturgia infantojuvenil, Aventura, Fantasia, Distopia, TeatroResumo
Eleonora ou A Corrida pelo Fimé uma peça infantojuvenil concebida para dialogar com crianças e adolescentes por meio de uma fábula teatral mágica, cômica e trágica. Situada em um cenário pós-apocalíptico de destruição ambiental, a trama acompanha Eleonora, uma jovem encarregada de salvar o último livro da humanidade, conduzindo-o até a Biblioteca da Ilha do Vento. Este livro mágico, capaz de alterar o passado, torna-se alvo de figuras que representam a ganância e o autoritarismo, como a Baronesa.A peça nasce de uma vontade de suprir uma lacuna percebida na dramaturgia voltada ao público infantojuvenil, explorando temas como o luto, o crescimento e a responsabilidade pessoal com uma estética influenciada diretamente pela animação japonesa do estiloshounen, como Boku no Hero, One Piecee Naruto. Essa influência se manifesta não apenas na estrutura narrativa, marcada pela jornada da heroína, mas também nos ritmos alternantes entre cenas de contemplação e momentos de grande intensidade e ação. Acompanhada pela sábia maga Amana e outros personagens que a ajudam a traçar seus caminhos, Eleonora descobre que enfrentar as ruínas do mundo também é enfrentar suas próprias dores e dúvidas. Assim, a peça propõe que a resistência —seja ela ecológica, afetiva ou imaginativa —pode se construir a partir da amizade, do conhecimento e da coragem. Em última instância, Eleonora ou A Corrida pelo Fim sugere que o fim pode ser apenas o começo, e que escrever a própria história é um ato de sobrevivência e invenção de futuro.
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