SHEELA-NA-GIG: FEMINISMO ESTÉTICO ANCESTRAL E SEU REFLEXO NAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS

Autores/as

  • Isabele Linhares

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.2.4087

Resumen

A ideia do Feminino muda no decorrer do tempo, inspira movimentos, conflitos, revoluções e tem muito a revelar sobre realidades socioculturais e polí­ticas de um povo. O campo da arte traz numerosas representações dessas diferentes realidades e registros de narrativas persistentes como o binarismo, biopoder e sexualidades. As Sheela-na-gig, representações europeias medievais de genitais femininos em pedra, podem ser vistas como expressões da percepção do corpo feminino e do valor simbólico atribuí­do por povos medievais europeus. As peças em questão, produzidas por quatro séculos, conectam a cultura pagã e cristã e as fases históricas do pensamento ocidental no que se referem ao corpo, sexo, crenças e subjetividades. O presente artigo parte da análise destas imagens medievais até às expressões artí­sticas contemporâneas remetendo esta discussão à relevância da questão do Feminino nas atuais ressignificações de gênero.

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Publicado

2024-02-01

Cómo citar

Linhares, I. (2024). SHEELA-NA-GIG: FEMINISMO ESTÉTICO ANCESTRAL E SEU REFLEXO NAS EXPRESSÕES ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS. O Mosaico, 13(2). https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.2.4087