AS EXPOSIÇÕES EXPERIMENTAIS E PROCESSUAIS COMO FERRAMENTAS DE RUPTURA DE PARADIGMAS EXPOSITIVOS E SEU PAPEL NA ESTRUTURAÇÃO DE MODELOS INSTITUCIONAIS CRÍTICOS
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2019.11.1.2489Resumen
Este artigo parte da observação da museografia dos primeiros museus públicos, entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX, em direção às mudanças que levaram ao estabelecimento do modelo do cubo branco, para analisarmos então casos de exposições experimentais e processuais como forma de ruptura desse paradigma expositivo. Ao longo desse percurso, versa-se também sobre o processo de ascensão da figura do curador a autor de exposições. Trazemos casos de propostas tanto de curadores como de artistas, como Michael Asher, Graciela Carnevale, Harald Szeemann, Walter Zanini e Group Material. Em seguida, observa-se como casos notórios como esses foram assimilados na estruturação de programas institucionais experimentais, dentro do Novo Institucionalismo, em que a exposição coexiste com outras atividades de equivalente importância, em um processo aberto e multifacetado, desafiando o modelo de instituição cultural condicionada à lógica de mercado, além dos obstáculos enfrentados por esses projetos. Como exemplo desses programas, trazemos o caso do centro de arte sueco Rooseum, entre 2000 e 2004.
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