La construcción de la cultura política del MST

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2025.21.2.10887

Palabras clave:

Cultura política, reforma agraria, Movimiento de los Trabajadores Sin Tierra

Resumen

El punto de partida de la investigación es la hipótesis del carácter emblemático del Movimiento de los Trabajadores Sin Tierra (MST) en el ámbito de la construcción de una cultura política de carácter socialista y disonante en relación al patrón hegemónico de la lógica espectacular de la cultura en el sistema capitalista. La experiencia de cuatro décadas de existencia de la organización popular es descrita en sus múltiples dimensiones y analizada a través del diálogo con investigaciones académicas realizadas por militantes del MST e investigadores universitarios (Caldart, 1987; Bogo, 2000, 2016; Costa, 2006; Menegat, 2006; Faria, 2011, 2016; Chã, 2016; Brennand, 2017; Gasparin, 2017; Barbosa, 2019; Villas Bôas, 2013, 2021), sobre temas que articulan las esferas de la cultura y el arte con la política, la educación, la formación estética y el proyecto de reforma agraria popular. El año 2005, cuando tuvo lugar el Seminario Nacional de Arte y Cultura en la Educación, en la Escuela Nacional Florestan Fernandes (ENFF), y la Marcha Nacional por la Justicia Social y la Reforma Agraria, de Goiânia a Brasilia, se interpreta como un punto culminante, en las esferas organizativa y política, del MST Cultura.

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Biografía del autor/a

Rafael Litvin Villas Bôas, Universidade de Brasília

Professor da Universidade de Brasília. Atua nas áreas de Ciências Humanas e Sociais e Linguagens do campus de Planaltina da UnB. Na pós-graduação, atua no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPG-CÊN), do Instituto de Artes (IdA/UnB). Graduado em Jornalismo (2001), mestre em Comunicação Social (2004), e doutor em Literatura Brasileira (2009) pela Universidade de Brasília. Pós-doutor pelo PPG em Artes Cênicas da Universidade de São Paulo (USP). Coordena o grupo de pesquisa e programa de extensão Terra em Cena: teatro, audiovisual e educação do campo. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-1814-710X Lattes: http://lattes.cnpq.br/2035707676879816 E-mail: rafaellvboas@gmail.com

Julia Iara de Alencar Araújo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Serviço Social, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2017), em curso ofertado em parceria com o Pronera. Mestre em Políticas Públicas, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA, 2025). Militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), integrante do Coletivo Nacional de Cultura. Possui atuação em Educação Popular e Cultura, com experiência em coordenação pedagógica de cursos, oficinas e espaços de formação em cultura e educação vinculados sobretudo ao MST. Orcid: https://orcid.org/0009-0006-0259-5660 Lattes: http://lattes.cnpq.br/9767468164926238 E-mail: juh.flamme@gmail.com

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Publicado

2025-12-01

Cómo citar

Villas Bôas, R. L., & Araújo, J. I. de A. (2025). La construcción de la cultura política del MST. O Mosaico, 21(2), 1–30. https://doi.org/10.33871/21750769.2025.21.2.10887

Número

Vol. 21 Núm. 2 (2025): Revista O Mosaico No. 29

Sección

Dossiê Arte, Cultura e Reforma Agrária Popular

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Derechos de autor 2025 O Mosaico

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