"MEMÓRIAS DUMA BAOBÁ" : A ESCRITA DRAMATÚRGICA NEGRA COMO POTÊNCIA DECOLONIAL
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.3.4296Abstract
Partindo dos conceitos de memória, ancestralidade, decolonialidade e oralidade como mote para a criação dramatúrgica, e em diálogo com os autores Leda Maria Martins (1995; 2003), Walter Mignolo (2008; 2017), Júnia Pereira (2019) e Emerson de Paula (2021), farei uma análise sobre os processos de escrita para a cena que tenham como mote memórias negras e suas interfaces afetivas e políticas enquanto atos de resistência contra o esquecimento e contra as narrativas únicas. Para tanto, utilizarei como objeto de análise o processo criativo realizado em "Memórias duma Baobá" , obra produzida pelo Coletivo Èmí Wá da cidade de Curitiba/PR no ano de 2020, na qual assino a função de dramaturgo. Este trabalho aconteceu entre os meses de agosto a novembro dentro do contexto da pandemia de COVID-19, e busca refletir sobre as vivências singulares mas também coletivas nas vidas de mulheres negras, entrecruzando as narrativas que pautam a celebração e a recuperação do passado, bem como as possibilidades de mudança e recriação existentes no presente e no futuro.Downloads
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Published
2021-10-28
How to Cite
Mendonça Filho, C. A. (2021). "MEMÓRIAS DUMA BAOBÁ" : A ESCRITA DRAMATÚRGICA NEGRA COMO POTÊNCIA DECOLONIAL. O Mosaico, 13(3). https://doi.org/10.33871/21750769.2021.13.3.4296
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Eixo 1
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