Milágrimas em Flor da Vida:
dançovivências negras em três fundamentos afrojazzísticos ao som de Alice Coltrane
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.9748Palavras-chave:
Ancestralidade negra, Corporalitura, AxéResumo
A tese de doutorado Menino 111 do solo a(o)fronte: dançovivências em um estado que extermina a juventude negra (Vilaça, 2023), a partir da composição solística Menino 111, da palestra-performance de mesmo nome e da apreciação, descrição e análise de obras dirigidas e executadas por artistas negras, negros e negres, em resposta ao genocídio da juventude negra, após intenso debate sobre antinegritude, direitos humanos, escravização, liberdade, feminismos negros, corpo negro e jazz, desaguou em seis fundamentos afrojazzísticos que pertencem à estética negra, e sobretudo, à possibilidade metodológica de fazer artístico afrológico, a saber: i. Ancestralidade negra (africano-diaspórica); ii. Corporalituras; iii. Asè; iv. Improvisar; v. Aprendizagens com Movimento Negro; vi. Com-viver (Pesquisa de Campo). Tais fundamentos foram partilhados visualmente em um organograma apelidado de Flor da Vida. No presente artigo, ancestralidade, corporalituras e Asè são apresentados para compartilhar um pouco do que é a cena MiLágrimas e/ou Com Olhos d’Água.
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