Pele cor de azeitona escura:

Retilíneo e as possibilidades (e desafios) de um teatro negro em Curitiba

Autores

  • Carlos Alberto Mendonça Filho Universidade Estadual do Paraná/FAP
  • Kelle Soares Bastos Universidade Estadual do Paraná/FAP

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.9306

Palavras-chave:

Teatro negro, Dramaturgia negra, genocídio negro, Curitiba, Retilíneo

Resumo

Neste artigo, buscamos refletir criticamente sobre as possibilidades de ser e existir na cena contemporânea, a partir da experiência de ser e tornar-se constantemente uma pessoa negra residente na cidade de Curitiba, Paraná. Para tanto, utilizamos nossa experiência enquanto atuantes no processo criativo do espetáculo Retilíneo (2019-2023), da Batalhão Cia de Teatro, obra que explora estética e narrativamente o genocídio negro a partir da escravização e que deságua em outros tipos de morte física e simbólica na atualidade. Ao nos colocarmos sujeitos da fala e da ação cênica, evidenciamos, também, o racismo cotidiano presente na capital paranaense, que se manifesta pelo apagamento, pelas ausências e pelo silêncio. Convidamos para a gira epistêmica aqui proposta autoras e autores negros, tais como Abdias Nascimento (1978), Leda Martins (1995; 2021) e Marcos Alexandre (2018), mirando uma descolonização do saber a partir de referenciais outros que não os canônicos, europeus, brancos.

 

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Biografia do Autor

Carlos Alberto Mendonça Filho, Universidade Estadual do Paraná/FAP

tor e dramaturgo. Graduando do curso de Licenciatura em Teatro na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), onde possui pesquisa sobre as encruzilhadas polí­tico-estéticas entre dramaturgia, teatro negro brasileiro e pedagogia. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Bolsista CNPQ do Programa de Iniciação Cientí­fica da UNESPAR (2020-2021). Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES) de 2018 a 2020. Dramaturgo-integrante do Núcleo de Dramaturgia do SESI/PR em 2019. Membro-fundador do grupo curitibano Batalhão Cia de Teatro. Idealizador e ministrante do curso online GiraDramatúrgica, que promove encontro, pesquisa e criação entre dramaturgas/os negras/os.

Kelle Soares Bastos, Universidade Estadual do Paraná/FAP

Atriz e professora. Mestranda em Artes pela UNESPAR. Licenciada em Teatro pela FAP/UNESPAR.

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Publicado

13-12-2024

Como Citar

Mendonça Filho, C. A., & Soares Bastos, K. (2024). Pele cor de azeitona escura:: Retilíneo e as possibilidades (e desafios) de um teatro negro em Curitiba. O Mosaico, 19(2), 1–27. https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.9306

Edição

Seção

Dossiê Poéticas Negras: afrodiasporidades nas Artes