Fragmentos de corpos marginais:
dançando possibilidades de desenlouquecimento coletivo
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.9277Palavras-chave:
Dança, Corpos marginalizados, Enlouquecimento, Desenlouquecimento coletivoResumo
A presente pesquisa pretende investigar, através do movimento, de experiências de campo e referências bibliográficas e artísticas, possibilidades de dançar inquietudes e dilacerações de um corpo, um corpo marginal, que transborda dores, revoltas e procura por meio de um viés poético-político, encontrar meios de dar voz a outros corpos marginalizados que se aproximaram e que me aproximo em minha trajetória pessoal e profissional. Marginalidade que no decorrer da história esteve diretamente relacionada aos mecanismos de exclusão social, dentre eles a institucionalização compulsória que estigmatiza esses corpos como loucos, degenerados, alienados e não adequados ao meio social. Busco o apoio de autores e artistas que tratam na dança e a dança como uma micropolítica social, que na medida em que anuncia/denúncia no corpo as marcas de um sistema sociopolítico perverso de dominação, também pode provocar rachaduras na percepção daqueles que se conectam com ela e, quiçá, mobilizar micro movimentos corporais, sociais e políticos que ampliem a borda desta rachadura. Danço aqui à procura de possibilidades de desenlouquecimento desse sistema desumano, que possui como objetivo atender aos próprios interesses e perpetuar seu poder de dominação e opressão.
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