Pontos cantados, pontos riscados:

a escola, o museu e o artista na gira

Autores

  • Frederico Marcelo Crochet Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Pedro Ivo Cipriano Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Francione Oliveira Carvalho Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.9122

Palavras-chave:

Cipriano, Arte afrodescendente, Museu, Artista, Escola

Resumo

Este artigo relata e problematiza uma experiência artística-pedagógica realizada no Colégio de Aplicação João XXIII, unidade acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora, localizada na cidade homônima, no estado de Minas Gerais. A partir da exposição Pontos cantados, pontos riscados: um pensamento-desenho afro (2023), do artista afrodescendente Cipriano ocorrida no Museu de Arte Murilo Mendes em Juiz de Fora, há um encontro entre a escola, o museu e o artista. Dialogando com Ana Mae Barbosa (1998), Aníbal Quijano (2005), Walter Mignolo (2003), Leda Maria Martins (2002), Ana Lúcia Silva Souza (2019) e Paulo Freire (2015), o texto aponta que a produção artística de autoria negra, tal como visto a partir de Pedro Ivo Cipriano (2023), promove diálogos interdisciplinares e estéticos que podem ampliar os atravessamentos sensoriais e perceptivos aos quais estudantes são expostos na escola.

 

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Biografia do Autor

Frederico Marcelo Crochet, Universidade Federal de Juiz de Fora

Professor efetivo de Artes Visuais do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF. É formado em Magistério pelo Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF. Possui graduação em Artes pela Universidade Federal de Juiz de Fora e especialização em Arte Educação Infantil pela mesma instituição. Mestre em Educação (FACED/UFJF).É membro do grupo de pesquisa MIRADA - Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente (FACED/UFJF) desde o ano 2017. Tem interesse em pesquisas voltadas ao ensino de Artes na Educação de Jovens e Adultos (EJA), com foco na formação docente do professor de Artes e no processo ensino aprendizagem.

Frederico Marcelo Crochet https://lattes.cnpq.br/3040877388084460

Pedro Ivo Cipriano, Universidade Federal de Juiz de Fora

Artista petropolitano (1981, RJ). Participou de exposições Centro de Cultura Raul de Leoni, Webinário Festival Desenho Vivo do Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília CCBBBRASÍLIA, Centro Cultural de São Paulo CCSP, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro MAM, Museu de Arte do Rio de Janeiro MAR, Museu de Arte Murilo Mendes MAMM -UFJF, Centro Cultural SESC Quitandinha CCSQ, Centro Cultural SESC Belenzinho CCSB, Instituto Inhotim - INHOTIM. Membro do Museu da Memória Negra de Petrópolis, é também integrante do MIRADA Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente da UFJF. Licenciado em Letras pela Universidade Católica de Petrópolis UCP, pós-graduado em Metodologia do Ensino de Artes pelo Centro Universitário Internacional UNINTER, Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF.

Francione Oliveira Carvalho, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor da Faculdade de Educação da UFJF, atua no Programa de Educação da UFJF e no Programa de Humanidades, Direitos e Outras Letimidades da USP. Líder do MIRADA- Grupo de Estudo e Pesquisa em Visualidades, Interculturalidade e Formação Docente.

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Publicado

13-12-2024

Como Citar

Crochet, F. M., Cipriano, P. I., & Carvalho, F. O. (2024). Pontos cantados, pontos riscados:: a escola, o museu e o artista na gira. O Mosaico, 19(2), 1–24. https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.9122

Edição

v. 19 n. 2 (2024): Revista O Mosaico nº 27

Seção

Dossiê Poéticas Negras: afrodiasporidades nas Artes

Licença

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