O Cinema de Petra Costa sob um olhar psicológico
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2025.20.01.8865Palavras-chave:
Cinema, Psicologia, Petra Costa, Estilo, Teoria de CineastasResumo
Este artigo propõe, através de um diálogo entre o olhar psicanalítico clássico e abordagens contemporâneas da Psicologia, da Semiologia e do Cinema, explorar as relações entre a biografia e a cinematografia de Petra Costa, no intuito de compreender como se opera, em termos psicológicos, e como se figura, em termos narrativos, a sua insistência no tema da morte. Para elucidar a percepção subjetiva da cineasta, matéria-prima de sua obra, aliam-se os filmes a falas públicas concedidas em entrevistas. Tal estratégia se inspira em discussões que visam à ampliação da Crítica Genética, as quais refletem sobre os processos criativos a partir dos “arquivos da criação” (ou ainda, “documentos de processo”). Espera-se, por fim, contribuir com o desenvolvimento da Teoria de Cineastas, além de reforçar a importância de se compreender a afetividade subjacente aos processos comunicativos. Pois a intensidade com a qual uma experiência de perda em decorrência do suicídio se inscreve no corpo é determinante para as funções cognitivas de atenção e memória, que influenciam sobretudo a criatividade e o humor. No caso de Petra Costa, essa inscrição se deu na infância, impactando profundamente o seu desenvolvimento socioemocional e o seu repertório imagético.
Palavras-chave: Cinema; Psicologia; Petra Costa; Estilo; Teoria de Cineastas.
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