Construção visual da pequena África carioca:

o uso da arte e cultura no resgate da memória negra

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.8399

Palavras-chave:

Arte Urbana, Pequena África, Memória, Cais do Valongo

Resumo

Nos últimos anos, sobretudo após a redescoberta do Cais do Valongo, em 2011, a Zona Portuária do Rio de Janeiro se tornou palco de mobilizações em torno do resgate e valorização da cultura afro-brasileira. Partindo das manifestações artísticas que emergem nesse contexto específico e assumindo que o direito à cidade diz respeito também ao direito à paisagem urbana por parte daqueles que são constantemente invisibilizados, o presente trabalho tem como objetivo compreender as estratégias e abordagens visuais adotadas nessa localidade que tem como um dos atributos centrais a presença negra e seus artefatos tangíveis e intangíveis. Nesse sentido, interessa nesse trabalho os usos e sentidos dado a essas expressões artísticas para alterar e/ou reforçar as narrativas de determinados grupos na construção de uma Pequena África Carioca frente aos processos de branqueamento de território comuns aos centros urbanos.

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Biografia do Autor

Fillipe Alves, Universidade federal fluminense

Mestrando em Antropologia pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal Fluminense, Bacharel em Ciências Sociais pela mesma instituição. Foi Bolsista PIBIC com pesquisa desenvolvida na área de patrimônio histórico na região Portuária do Rio de Janeiro com enfoque no processo de patrimonialização do Cais do Valongo. É integrante do núcleo de estudos Guerreiro Ramos (NEGRA) e do Grupo de pesquisa NARUA - Núcleo de Antropologia das artes, ritos e sociabilidades urbanas e integra ainda o núcleo AFRO do Cebrap. Possui interesse em pesquisas nas áreas de Antropologia urbana, questões étnicos raciais, memória e patrimônio.

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Publicado

13-12-2024

Como Citar

Alves, F. (2024). Construção visual da pequena África carioca:: o uso da arte e cultura no resgate da memória negra . O Mosaico, 19(2), 1–26. https://doi.org/10.33871/21750769.2024.19.2.8399