Golpes de facão
a rabeca e as formas do fogo
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2023.17.2.8238Palavras-chave:
Improvisação, Música Experimental, Nelson da Rabeca, Gordon Mumma, Henry FlyntResumo
Este ensaio decorre de uma experiência de prática artística e consequente reflexão teórica, a partir do encontro e uso de um instrumento produzido por Nelson da Rabeca para improvisação livre. Para entender um pouco como se daria uma perspectiva que encara a prática popular como tendo um potencial experimental e improvisatório em si, de uma profundidade formal latente, comparamos diferentes visões sobre a relação entre a vanguarda e o popular que se desenvolveram no cenário cultural da vanguarda pós-Cage nos Estados Unidos, a partir de dois ensaios produzidos por artistas: “Witchcraft, Cybersonis and Folcloric Virtuosity” de Gordon Mumma e trechos de “The Meaning of my Avant-garde Hillibilly and Blues Musc” de Henry Flynt, a serem lidos de igual para igual frente ao objeto-pensamento que é a rabeca de Seu Nelson. Ao final, também traremos a discussão alguns elementos trazidos por Derek Bailey acerca do papel do instrumento-enquanto-aliado na improvisação, e dos potenciais do chamado “não-idiomático” como uma expressão de um impulso-desejo criativo que permeia tanto a improvisação como “fazer com próprias mãos” da cultura popular.
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