O grotesco como categoria estética: discussões conceituais

Autores

  • Francisco Carlos Costa Filho Universidade de Brasí­lia

DOI:

https://doi.org/10.33871/21750769.2020.12.2.3189

Resumo

Este artigo apresenta uma revisão e reflexão conceitual acerca da estética do grotesco, trazidas por meio do diálogo com as teorias e obras de autores de referência sobre o tema, como Mikhail Bakhtin e Wolfgang Kayser, bem como de pesquisadores acadêmicos contemporâneos, como Muniz Sodré, Raquel Paiva e Umberto Eco. O texto busca apresentar como a conceituação acerca do tema é normalmente enviesada por uma abordagem ocidentalizada e de linha "evolutiva" , em que frequentemente não se considera devidamente o caráter universal e atemporal que o fenômeno possui, fato observável nas produções teóricas tanto no campo da Literatura, como das Artes Visuais e das Artes Cênicas, o que acaba por restringir o escopo conceitual do grotesco, algo que vai contra a própria natureza do fenômeno, que propõe extrapolar limites. Diante da apresentação desse quadro, busca-se provocar a reflexão sobre abordagens que valorizem uma certa relativização do conceito, em que se escape de definições demasiadamente fixas ou dicotômicas.

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Biografia do Autor

Francisco Carlos Costa Filho, Universidade de Brasí­lia

Francisco Leal Costa é ator, professor, diretor, dançarino. Possui graduação em Interpretação Teatral e é Mestre em Artes Cênicas, ambos pela Universidade de Brasí­lia.

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Publicado

28-10-2020

Como Citar

Costa Filho, F. C. (2020). O grotesco como categoria estética: discussões conceituais. O Mosaico, 12(2). https://doi.org/10.33871/21750769.2020.12.2.3189