Eficácia do gênio
DOI:
https://doi.org/10.33871/21750769.2017.9.1.1892Resumo
Esse trabalho empreende uma investigação da obra crítica de Éric Rohmer, através do estudo dos seus artigos situados, sobretudo, entre o período de 1948-1963. Crítico e cineasta que compõe o grupo dos jovens turcos, ele contribuirá para uma noção fundamental que alterará profundamente os critérios do juízo cinematográfico, a política dos autores. Nesse estudo, perscrutaremos, então, o contexto em que esta ideia está implicada, as suas oposições e defesas, de forma que investigaremos um dos seus pilares: a obra de Howard Hawks "” sempre dialogando com o ponto de vista do crítico.Entre os textos que compõem essa introdução estão Cinema, arte do espaço (1948), A era clássica do cinema (1949), O vestido azul de Harriet (1952), Sobre três filmes e uma escola (1953), Os mestres da aventura (1953), O celulóide e o mármore (1955 – 1956), Redescobrir a América (1955) e O gosto da beleza (1961), incluindo alguns trechos do livro Ensaio sobre a noção de profundidade na música – Mozart em Beethoven.
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Referências
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Onde começa o inferno (Rio Bravo, 1959, Howard Hawks)
Paixão de bravo (The lusty man, 1952, Nicholas Ray)
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O rio sagrado (The River, 1951, Jean Renoir)
Rio Vermelho (Red River, 1948, Howard Hawks)
A tortura do silêncio (I confess, 1953, Alfred Hitchcock)
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