Mapeamento da produção acadêmica brasileira (teses e dissertações) em educação ambiental produzida na área das ciências ambientais
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594373.2021.23.02.4362Resumo
Este artigo objetivou realizar um mapeamento de pesquisas a nível de teses e dissertações relacionadas a Educação Ambiental (EA) produzidas no âmbito de Programas de Pós-graduação em Ciências Ambientais no Brasil. Foi feito uma busca entre os anos de 1998 a 2019 em banco de dados de teses e dissertações. Foram localizados 725 trabalhos, distribuídos em 620 dissertações e 108 teses. A região com maior produção foi o Nordeste e o ano com maior produção foi 2018, com 101 trabalhos. A tendência identificada com mais trabalhos foi o contexto não escolar, com 418 trabalhos, já o tema de estudo com maior quantidade de pesquisas foi Concepções, Representações e Processos Cognitivos do Aprendiz em EA, com 365 trabalhos. A pesquisa evidencia a importância da "vigilância crítica" em relação o desempenho científico na área das Ciências Ambientais em diálogo com a EA.
Downloads
Referências
ABRíO, B.; COSCODAI, M. História da Filosofia. Editora Nova Cultural, 2002.
ANGELI, T. Os significados de justiça ambiental nas pesquisas em Educação ambiental: uma análise a partir de teses e dissertações brasileiras. 2017. 112f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2017.
BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas. 6ª edição, Petrópolis: Vozes, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Plano Nacional de Pós-Graduação (2005-2010). Brasília, DF: MEC/CAPES, 2004.
BRASIL. Documento de írea: Ciências Ambientais. Ministério da Educação: Brasília – DF, 2016.
BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA). Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2014. Disponível em < http://www.meioambiente.ufrn.br/downloads/pronea_4edicao_web-1.pdf> Acessado em 12 de junho de 2021.
CAMARGO, A. L. B. Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios. Campinas, SP: Papirus, 2003.
CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2004.
CARVALHO, I.C.M.; SCHIMIDT, L.S.; A pesquisa em Educação Ambiental: uma análise dos trabalhos apresentados na ANPED, ANPPAS e EPEA de 2001 a 2006. Pesquisa em Educação Ambiental, vol. 3, n. 2 – pp. 147-174, 2008.
CARVALHO, L, M.; TOMAZELLO, M. G. C.; OLIVEIRA, H. T. Pesquisa em educação ambiental: panorama da produção brasileira e alguns de seus dilemas. Cad. CEDES. 29 (77), Abr 2009. Disponível em <https://doi.org/10.1590/S0101-32622009000100002> Acessado em 20 de julho de 2021.
CAVALCANTI, L. S. A Geografia e a realidade escolar contemporânea: avanços, caminhos, alternativas. In: I Seminário Nacional: Currículo em Movimento – Perspectivas atuais, 1, 2010, Belo Horizonte – MG. Anais...Belo Horizonte: 2010.
COIMBRA, J. A. A. Considerações sobre a interdisciplinaridade. In: PHILIPPI, A. Jr. et al. Interdisciplinaridade em ciências ambientais. São Paulo: Signus Editora, 2000.
FERREIRA, N. S. A. As pesquisas denominadas "estado da arte". Educ. Soc. 23 (79), Ago 2002. Disponível em <https://doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013> Acessado em 20 de junho de 2021.
FIGUEIREDO, C. T. Ciências Ambientais no Brasil: história, métodos e processos. 2016. 138f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente). Universidade Federal de Sergipe, 2016.
FRACALANZA, H.; AMARAL, I. A.; NETO, J. M.; EBERLIN, T. S.; A educação ambiental no Brasil: panorama inicial da produção acadêmica. Ciências em Foco. v. 1, n. 1, ago, 2008. Disponível em < https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cef/article/view/9162> Acessado em 23 de maio de 2021.
GRÜN, M. Ética e Educação Ambiental: uma conexão necessária. Campinas: Papirus, 1996.
HENRIQUE, V. H. O. Mapeamento do campo socioambiental a partir dos periódicos de educação ambiental no período de 2010 a 2014. Revista Sergipana De Educação Ambiental, 5(1), 73 - 80. Disponível em <https://doi.org/10.47401/revisea.v5i1.9802> Acessado em 29 de julho de 2021.
JACOBI, P. R. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, completo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 234-250, 2005. Disponível em < https://www.scielo.br/j/ep/a/ZV6sVmKTydvnKVNrqshspWH/?format=pdf&lang=pt> Acessado em 27 de julho de 2021.
KAWASAKI, C.S.; MATOS, M.S.; MOTOKANE, M.T.; O perfil do pesquisador em educação ambiental: elementos para um estudo sobre a constituição de um campo de pesquisa em educação ambiental. Pesquisa em Educação Ambiental, vol. 1, n.1 – pp. 111-140, 2006.
LAGO, A.; PíDUA, J. A. O que é Ecologia? São Paulo: Brasiliense, 1985.
LEFF, E. (Org.). A Complexidade ambiental. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 2010.
LEFF, E. A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2003.
LEFF, E. Epistemologia Ambiental. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LEFF, E. Epistemologia Ambiental. São Paulo: Cortez, 2001.
LEFF, E. Racionalidade Ambiental: a reapropriação social da natureza. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
LEITE, P. R. Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
LIMA, G. F. C. Educação ambiental crítica: do socioambientalismo í s sociedades sustentáveis. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.35, n.1, p. 145-163, jan./abr. 2009. Disponível em < https://doi.org/10.1590/S1517-97022009000100010> Acessado em 12 de junho de 2021.
LORENZETTI, L. Estilos de pensamento em educação ambiental: uma análise a partir das dissertações e teses. 2008. 407f. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. A produção acadêmica brasileira em educação ambiental. Pré-publicação - V° Congresso CEISAL - Bruxelas, 11-14 de abril de 2007.
LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental e gestão participativa na explicitação e resolução de conflitos. Gestão em Ação, Salvador, v. 7, n. 1, p. 37-50, jan./abr. 2004. Disponível em < http://arquivo.ambiente.sp.gov.br/cea/2011/12/FredericoLoureiro.pdf> Acessado em 13 de maio de 2021.
LUSTOSA, G.; MATOS, M.; LOUREIRO, C. F. B. O estado da arte da Educação Ambiental brasileira a partir do V Fórum Brasileiro de Educação Ambiental: agentes sociais e problemáticas. In: IV Encontro de Pesquisa em Educação Ambiental - 2007, Anais...Rio Claro, 2007.
MAGACHO, L. N. Pesquisa em Educação ambiental e movimentos sociais: um estudo sobre teses e dissertações brasileiras. 2017. 145f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2017.
MEGID NETO, J. Educação Ambiental como campo de conhecimento: a contribuição das pesquisas acadêmicas para sua consolidação no Brasil. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 4, n. 2, p. 95-110, jan. 2009. Disponível em < https://doi.org/10.11606/issn.2177-580X.v4i2p95-110> Acessado em 29 de julho de 2021.
ODUM, E. P. Ecologia Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
OLIVEIRA, H.T. et al. Mapeamento da educação ambiental nas instituições brasileiras de educação superior: elementos para políticas públicas. Brasília, DF: DEA/MMA, 2007.
PEDRINI, A. G. I Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (1972) e a AGENDA 21 (1992): uma reflexão política para a Educação Ambiental. In: MATA, S.; VASCONCELLOS, H. (Orgs.) Educação Ambiental em Debate: 20 anos pós-Tbilisi, Rio de Janeiro: PUC-RJ/UFRJ, 1997, p. 125-129.
PHILIPPI Jr., A.; TUCCI, C. E. M.; HOGAN, D. J.; NAVEGANTES, R. Interdisciplinaridade em Ciências Ambientais. São Paulo: Signus, 2000.
POTING, C. Uma história verde do mundo. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1995.
REIGOTA, M. O Estado da Arte da Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil. Pesquisa em Educação Ambiental, vol. 2, n. 1 – pp. 33-66, 2007. Disponível em < https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol2.n1.p33-66> Acessado em 29 de julho de 2021.
REIS, D. A.; SILVA, L. F. Mapeamento de dissertações e teses brasileiras de educação ambiental que tratam do tema mudanças climáticas. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 33(1), 112–131. Disponível em <https://doi.org/10.14295/remea.v33i1.4642> Acessado em 23 de maio de 2021.
RINK, J.; MEDIG NET, J. Tendências dos artigos apresentados nos Encontros de Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA). Educ. rev. 25 (3), Dez 2009. Disponível em <https://doi.org/10.1590/S0102-46982009000300012> Acessado em 20 de julho de 2021.
ROCHA, P. E. D. Trajetória e perspectivas da Interdisciplinaridade ambiental na pós-graduação brasileira. Ambiente & Sociedade. v. VI n. 2 jul./dez, 2003. Disponível em < https://www.scielo.br/j/asoc/a/XsnkDZVZVzxyyTPqz8n8G4p/?format=pdf&lang=pt> Acessado em 21 de julho de 2021.
SANTOS, B. S. Um discurso s obre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados. v. l2, n.2, p. 46-71, 1988. Disponível em < https://doi.org/10.1590/S0103-40141988000200007> Acessado em 21 de julho de 2021.
TOMAZELLO, M.G.C. Reflexões acerca das dissertações e teses brasileiras em educação ambiental do período 1987-2001. Enseñanza de las Ciencias, Barcelona, v. 23, n. extra, p. 1-6, 2005.
ULSF. About ULSF. Association of University Leaders for a Sustainable Future, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todas as informações, opiniões, dados, referências, citações e posicionamentos
expressos nos textos científicos publicados são de inteira responsabilidade dos seus respectivos autores/escritores, cabendo-lhes os elogios, as críticas e as possíveis conseqüências legais e jurídicas.Uma vez aceito para publicação, o autor concorda em ceder os direitos autorais da publicação do texto científico encaminhado à revista Luminária.
