Uma análise a respeito da compreensão do professor do Ensino Fundamental sobre a reescrita textual

Autores

  • Fernanda Sacomori Candido Pedro Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Rosângela Margarete Scopel da Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
  • Carmen Teresinha Baumgartner Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

DOI:

https://doi.org/10.33871/22386084.2020.9.16.221-244

Resumo

O presente artigo, desenvolvido no Mestrado Profissional em Letras – Profletras, tem por tema a reescrita de textos, uma das etapas do processo de produção textual, juntamente com o planejamento, a escrita, e a revisão. No intuito de compreender significados que professores de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental – séries finais - atribuem à etapa da reescrita, realizamos uma pesquisa qualitativa, interpretativista, utilizando um questionário para geração de dados, cujas respostas obtidas compõem o corpus ora em análise. Para isso, apoiamo-nos em estudos de Bakhtin, entre outros autores, sobre as concepções de escrita; de produção textual, tipos de correção. Também levamos em consideração o que preconizam os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (PCN) sobre esse tema. Os resultados demonstram, segundo as respostas dadas, que a reescrita é uma prática que acontece em sala de aula. Entretanto, quando se analisam as explicações de como ela se desenvolve na prática, observamos que sua efetivação se centra em aspectos como: indicação e correção de “erros” gramaticais, na superficialidade do texto, desconsiderando-se a interlocução. Desse modo, o trabalho com a reescrita estaria voltado prioritariamente à dimensão formal do texto, relegando-se a segundo plano (ou talvez até nem considerando) questões do âmbito discursivo.

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Publicado

2020-05-11

Edição

Seção

Dossiê Dialogismo, Discurso e Ensino