Corpos que não se conformam: performance e interseccionalidade na Marcha das Vadias

Autores

  • Kelly Yara de Souza Mendonça
  • Marcielly Cristina Moresco UFPR
  • Maria Rita de Assis César

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.v10i19.442

Palavras-chave:

Interseccionalidade, Feminismo, Marcha das Vadias, Movimento Social

Resumo

Durante a mobilização de rua intitulada Marcha das Vadias, os atos interseccionais exibem corpos que performam e simbolizam a discussão sobre as violências contra as mulheres, indo além de questões sobre roupa, envolvendo pautas como sexualidades e autonomia sobre o corpo. Busca-se com este artigo reunir reflexões sobre os mecanismos de funcionamento desse tipo de protesto coletivo, considerando as subjetivações e interseccionalidades estratégicas adotadas como reação e denúncia das violências sofridas pelas mulheres e pessoas LGBTI. Para isso, destacam-se as intervenções e práticas corporais realizadas durante a Marcha das Vadias de Curitiba/Brasil enquanto uma performance que apresenta de forma marcante a interseccionalidade como princípio organizador.

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Biografia do Autor

Kelly Yara de Souza Mendonça

Mestra em Sociologia (UFPR). Especializadaem Antropologia Cultural (PUC-PR) e com licenciatura em História (UTP). Integrante do Núcleo de Estudos de Gênero e do Grupo de Estudos Imagem e Conhecimento (UFPR/CNPq).

Marcielly Cristina Moresco, UFPR

Doutoranda em Educação e Mestra em Comunicação (UFPR). Bacharela em Comunicação Social (UEL). Pesquisadora do Laboratório de Investigação em Corpo, Gênero e Subjetividade na Educação (LABIN/PPGE/UFPR) e do Núcleo de Estudos em Ficção Seriada (NEFICS/PPGCOM/UFPR). 

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Publicado

2018-02-09