Vida e a Origem da vida: o que pensam os docentes do ensino fundamental – anos iniciais de um município paranaense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2023.21.2.7172

Resumo

Reflexões a respeito do conceito de “Vida e a Origem da Vida” vem, ao longo dos anos, despertando a inquietação dos pesquisadores, que corroboram com o aprofundamento da compreensão sobre a temática. Como forma de ampliar as discussões acerca do tema, desenvolvemos essa pesquisa, com o objetivo de compreender o que pensam os docentes que lecionam o componente curricular de Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental sobre os conceitos de “Vida e a Origem da Vida”. Os dados dessa investigação emergiram da pesquisa de doutorado e mestrado em andamento de dois dos autores desse artigo. Realizou-se um estudo a partir da oficina Concepção de Vida e a Origem da Vida, realizada com os professores que atuam no Ensino Fundamental anos iniciais em um município do estado do Paraná. A oficiana fez parte do Grupo Colaborativo de Alfabetização Didático-Científico (GC-ADC), locus da investigação. A pesquisa de natureza qualitativa foi constituída por meio da coleta de dados com questionário contendo questões abertas e objetivas sobre os temas. Os dados foram analisados tendo como referência a Análise de Conteúdo. Ao término da investigação percebeu-se que muitos educadores apresentam percepções sobre o conceito “vida” relacionada à perspectiva científica/biológica, por outro lado, quando questionados sobre “a origem da vida”, muitos relacionaram os conceitos ao criacionismo. As justificativas apresentadas em geral são simplistas e necessitam de maior aporte teórico-científico, por isso sugerimos a necessidade de oportunizar aos docentes uma Educação Continuada que aborde a temática em questão como uma das estragegias para o aprimoramento da docência.

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Biografia do Autor

Glessyan de Quadros Marques

Doutora em Educação em Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná PPGECEM/UNIOESTE/Cascavel (2018-2022) com tese aprovada em março de 2022. Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da PPGE/Unioeste/Cascavel (2017) na linha de Pesquisa Ensino de Ciências e Matemática. Especialista em Ensino de Ciências e Matemática Unioeste/Cascavel. Graduada em Química Licenciatura pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE/Toledo. Atuou como Professora Substituta na Universidade Federal Fronteira Sul/UFFS/Realeza por 1 ano e 8 meses e na Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Unioeste/Toledo por um período de 2 anos. No momento atua na equipe técnica de edição e fluxo da Revista Brasileira de Educação em Ciências e Educação Matemática ReBECEM/Unioeste e como pesquisadora no Grupo de de Estudos, Pesquisa e Investigação em Ensino de Ciências GEPIEC/Unioeste/Toledo. Atua nos seguintes temas de pesquisa: Metodologias de Ensino Ativas (Aprendizagem Baseada em Problemas e Resolução de Problemas), Formação inicial de professores e Teoria Fundamentada em Dados.

Mikael Otto

Biológo com habilitação em licenciatura formado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE campus Cascavel - PR. Aluno bolsista nos anos de 2017 e 2018 do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência -PIBID pela Capes. Integrou em 2018 o Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências e Biologia - GECIBIO/Núcleo de Pesquisas e Ensino em Ciências e Matemática - NUPECIM na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE campus Cascavel - PR. No momento, cursa Especialização em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE campus Cascavel - PR. Nesse panorama, também atua pesquisando na área do Ensino de Ciências com as temáticas : Ensino de Ciências e Biologia por investigação. Atua também, como professor de Ciências e Biologia em Educação de Jovens e Adultos (EJA) pelo Centro de Educação Profissional (CENAP) campus Cascavel - PR. Professor dos cursos técnicos em Análises Clínicas, Enfermagem e Radiologia pela mesma instituição. Por fim, flebotomista pelo laboratório de análises e pesquisas clínicas Unilabor.

Luiz Carlos Marinho de Araújo

Doutor em Educação em Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Mestre em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Especialista em Ensino de Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Ciências Educacionais. Professora da Educação Básica.

Luciana Roberta Felicetti Rech

Secretaria de Estado de Educação do Paraná: TOLEDO, Paraná, BR

Marco Antonio Batista Carvalho

Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (1996). Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2001). Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Bahia (2013). É professor Associado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná-UNIOESTE, Campus de Cascavel, atuando nos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Pesquisador no Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Sociedade e Educação no Brasil - GT Região Oeste do Paraná HISTEDOPR - Unioeste/Unicamp. Pesquisador no Grupo de Pesquisa Formação de Professores de Ciências e Matemática FOPECIM. Experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, prática pedagógica, ensino de ciências, ensino de matemática, formação de professores, formação de professores de ciências e matemática, análise crítica do discurso.

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Publicado

2023-08-20