Música e o cotidiano de trabalho da equipe de enfermagem em tempos de pandemia de covid-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2024.22.2.8961

Resumen

A pandemia da covid-19 foi um período histórico fundamentalmente estressante e intenso que levou muitos profissionais da equipe de enfermagem ao esgotamento profissional. À medida que a doença se espalhava rapidamente, na mesma velocidade, foi preciso atualizar quase que instantaneamente, os recursos disponíveis para a promoção de bem-estar dos profissionais, sendo a música terapêutica e as artes um desses recursos. O presente estudo tem como objetivo geral: analisar como a música pode contribuir para os processos de cuidado de si das equipes de enfermagem que atenderam pacientes com covid-19 na pandemia, e com isso, compreender como a música também pode ser utilizada como uma ferramenta da Educação Permanente em Saúde. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, com sete enfermeiros e nove técnicos de enfermagem, que atuaram na linha de frente no enfrentamento da covid-19. O estudo foi realizado no hospital de referência de combate ao coronavírus Hospital Municipal Oceânico Secretário Gilson Cantarino, localizado no município de Niterói, Rio de Janeiro. Foi realizado um encontro musical com uma orquestra de cordas, e entrevistas. Os resultados do estudo apontam que a música terapêutica é um recurso eficaz para a promoção de qualidade de vida e cuidado de si, da equipe de enfermagem, e também, extensiva aos pacientes, familiares e a comunidade. Espera-se que os achados da pesquisa contribuam para alertar estes profissionais para a necessidade do cuidado de si, e que sejam elaboradas atividades e instituídos programas, políticas que assegurem a prática da música terapêutica em ambientes hospitalares.

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Biografía del autor/a

Marcone Ferreira de Souza, Universidade Federal Fluminense

Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.

Ândrea Cardoso de Souza, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Saúde Pública. Docente da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.

Deison Alencar Lucietto, Universidade Federal Fluminense

Doutor em Saúde Pública. Docente do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. 

Eluana Borges Leitão de Figueiredo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Ciências do Cuidado em Saúde. Docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Elaine Antunes Cortez, Universidade Federal Fluminense

Doutora em Enfermagem. Docente da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. 

Sandra Regina Peixoto de Sousa, Universidade Federal Fluminense

Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro.

Eliane Oliveira de Andrade Paquiela, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Ciências do Cuidado em Saúde. Docente da Faculdade de Enfermagem da Sub área de Saúde Mental da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Ana Lamdin Carvalho, Fundação Oswaldo Cruz

Enferrmeira. Residência em Saúde Mental, Fundação Oswaldo Cruz /Brasília.

Publicado

2024-08-20