Parasitologia desenhada: uma ferramenta auxiliar no aprendizado de discentes do curso de medicina veterinária

Autores/as

  • Isabella Vilhena Freire Martins Universidade Federal do Espí­rito Santo
  • Cíntia das Chagas Bernardo Faculdades Integradas da América do Sul
  • Jankerle Neves Boeloni Universidade Federal do Espí­rito Santo
  • Josiléia Curty de Oliveira Universidade Federal do Espí­rito Santo

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2020.18.2.7-22

Resumen

O objetivo deste estudo foi apresentar uma ferramenta para auxiliar o processo de ensino-aprendizagem e promover maior fixação do conteúdo da disciplina Parasitologia Veterinária, por meio do jogo didático "Parasitologia desenhada" . O jogo foi desenvolvido baseado em desenho e adivinhação de parasitos a partir de caracterí­sticas morfológicas. A metodologia foi aplicada durante nove anos consecutivos, totalizando 441 alunos envolvidos sendo possí­vel observar melhora na interação professor-aluno, tornando os processos de Ensino e Aprendizagem mais prazerosos. O jogo é uma proposta de apoio à prática pedagógica docente na disciplina de parasitologia veterinária, como uma atividade lúdica válida e positiva à apropriação do conhecimento, ao desenvolvimento da criatividade e estí­mulo à socialização; por isso sua metodologia é recomendada para o Ensino Superior e pode ser aplicada em diversas outras disciplinas e áreas do conhecimento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALMEIDA, R.A. et al. Jogo Parasitológico: uma estratégia no ensino-aprendizagem da parasitologia. Revista Rede de Cuidados em Saúde . v.6, n.1, 2012. Disponí­vel em : http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/rcs/article/view/1613/841 Acesso em: 23 mar. 2020

BOBROWSKI, V. L. O Uso do Lúdico no Ensino Superior: O Jogo "Baralho do DNA" Como Facilitador da Aprendizagem em Genética Molecular. In book: Educação: pesquisas, reflexões e problematizações, Publisher: PoloBooks, p. 210-246. 2016.

BORGES, T. S.; ALENCAR, G. Metodologias ativas na promoção da formação crí­tica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crí­tica do estudante no ensino superior.Cairu em Revista , v.3, n.4, p.119-143, 2014.

BRAGAGNOLLO, G. R. et al . Intervenção educativa lúdica sobre parasitoses intestinais com escolares. Revista Brasileira de Enfermagem , Brasí­lia, v. 72, n. 5, p. 1203-1210, Oct. 2019. Disponí­vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672019000501203&lng=en&nrm=iso Acesso em 29 Mar. 2020.

CUNHA, M. B. Jogos no ensino de quí­mica: considerações teóricas para sua utilização em sala de aula. Quí­mica Nova na Escola , v.54, n.2, 92-98, 2012.

CYRINO, E. G.; TORALLES-PEREIRA, M. L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Caderno de Saúde Pública , v.20, n.3, p.780-788, 2004.

COSCRATO, G.; PINA, J. C.; MELLO, D. F. Utilização de atividades lúdicas na educação em saúde: uma revisão integrativa da literatura.Acta Paulista de Enfermagem , São Paulo, v. 23, n. 2, p. 257-263, Apr. 2010 . Disponí­vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002010000200017&lng=en&nrm=iso . Acesso em 24 mar. 2020.

COVOS, J. S. et al. D. O novo perfil de alunos no ensino superior, e a utilização de jogos lúdicos para facilitação do ensino aprendizagem.Revista Saúde em Foco 2018. Disponí­vel em: http://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/007_O_NOVO_PERFIL_DE_ALUNOS_NO_ENSINO_SUPERIOR.pdf Acesso em: 20 fev. 2020.

FARKUN, L.; PEREIRA-LEITE, C. Bioquim4x: um jogo didático para rever conceitos de bioquí­mica. Revista de ensino de Bioquimica , v.12, n.2, 2014. Disponí­vel em: http://bioquimica.org.br/revista/ojs/index.php/REB/article/view/342/449. Acesso em: 12 jan. 2020.

FORTUNA, T. et al. ATPensando: jogo pedagógico no processo de ensino-aprendizagem de bioquí­mica. Colloquium Vitae , Presidente Prudente, SP, v.9, n. especial, p27-32, jun./dez. 2017.

FREEMAN, S. et al. Active learning increases student performance in science, engineering, and mathematics. Proceedings of the National Academy of Sciences, v.111, n. 23, p.8410–8415, 2014.

GROSSI, M. G. R. O lúdico na aprendizagem de alunos de cursos técnico, graduação e mestrado: relatos de experiências. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação , v. 12, n. 3, p. 1689-1709, jul-set/2017.

INEP, 2019. Disponí­vel em: http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/sem-desistencias-numero-de-graduados-poderia-dobrar-no-brasil/21206 Acesso em: 29 set. 2019.

JENSEN, J. L.; LAWSON, A. Effects of Collaborative Group Composition and Inquiry Instruction on Reasoning Gains and Achievement in Undergraduate Biology. CBE"”Life Sciences Education , v.10, n.1, p.64–73, 2011.

LASMAR FILHA, E. S., et al. Os jogos como ferramenta pedagógica universitária: um estudo de caso da utilização do LEGO®. Revista EDUCAmazônia , v.6, n.2, p.230-253, 2017.

LOZZA R.; RINALDI, P. O uso dos jogos para a aprendizagem no ensino superior. FAE- Caderno PAIC v.18, n.1, 2017. Disponí­vel em: https://cadernopaic.fae.edu/cadernopaic/article/view/264/240. Acesso em 12 jan.2020.

MACEDO, K. D. S. et al. Metodologias ativas de aprendizagem: caminhos possí­veis para inovação no ensino em saúde. Escola Anna Nery , v.22, n.3, p.1-9, 2018.

MELO, A. C. A., íVILA, T. M., SANTOS, D. M. C. Utilização de jogos didáticos no ensino de ciências: um relato de caso. Ciência Atual, Rio de Janeiro, v.9, n.1, 2017. Disponí­vel em: http://inseer.ibict.br/cafsj/index.php/cafsj/article/view/170. Acesso em: 23 mar.2020.

MESTANZA, P. O uso de jogos didáticos como abordagens alternativas para o ensino de bioquí­mica. Monografia (Curso de Ciências Biológicas) Universidade Federal de Uberlândia. 2017. Disponí­vel em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/19298/3/UsoJogosDidaticos.pdf Acesso em: 20 fev.2020

NETO, H. S. M.; MORADILLO, E. F. O jogo no ensino de quí­mica e a mobilização da atenção e da emoção na apropriação do conteúdo cientí­fico: aportes da psicologia histórico-cultural. Ciência & Educação , v.23, n.2, p.523-540, 2017.

NOJOSA, A. C. B. et al. Criação de jogos didáticos como estratégia no ensino de bioquí­mica. Congresso Brasileiro de Quí­mica, 49, 2009, São Rafael, RS. Anais"¦ São Rafael, RS, 2009.

PIRES, M. R. G. M.; GOTTEMS, L. B. D.; FONSECA, R. M. G. S. Recriar-se lúdico no desenvolvimento de jogos na saúde: referências teórico-metodológicas í produção de subjetividades. Texto Contexto Enfermagem , v.26, n.4, p.1-12, 2017.

RAMOS, E. S. et. al. O uso da ludicidade como ferramenta para o Ensino de Quí­mica Orgânica: o que pensam os alunos. ACTIO , Curitiba, v. 2, n. 2, p. 119-136, jul./set. 2017. ROSA, V. B. (2017) A construção do ensino-aprendizagem através do lúdico. In: Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão da UEG, v.4, 2017, Pirenópolis. Anais"¦Pirenópolis: UEG. Disponí­vel em: https://www.anais.ueg.br/index.php/cepe/article/view/11012 Acesso em: 20 fev. 2020.

PIZUTTI, A. L. et al. Alternativas de ensino na disciplina de parasitologia veterinária da Unijuí­/RS. Brazilian Journal of Animal Environment and Research , Curitiba, v. 1, n. 1, p. 72-79, jul./set. 2018.

VERíSSIMO, A. C. B.; SANTOS, A. M. Por que pensar o lúdico na universidade?. In: SIE - XV Seminário Internacional de Educação: Educação e Interdisciplinaridade percursos teóricos e metodológicos, 2016, Novo Hamburgo. Anais"¦. SIE - XV Seminário Internacional de Educação: Educação e Interdisciplinaridade percursos teóricos e metodológicos, 2016. v. 1. p. 1-1.

Descargas

Publicado

2020-07-21

Número

Vol. 18 Núm. 2 (2020): Ensino & Pesquisa

Sección

Artigos

Licencia

Uma vez aceito o texto, o autor autoriza sua publicação na Revista Ensino & Pesquisa, cedendo os direitos autorais e responsabilizando-se pela veracidade das fontes citadas e pelos créditos das citações.