Conhecimento, utilização e aceitação de práticas integrativas e complementares entre estudantes de saúde
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2025.23.2.10419Resumen
Resumo: O reconhecimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) tem crescido no Brasil, especialmente com sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, sua inclusão nos currículos do ensino superior ainda é limitada. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento, a utilização e a aceitação das PICS entre estudantes de saúde de uma instituição de ensino superior em Curitiba-PR. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, realizado com 289 estudantes dos cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia, Medicina e Psicologia. Os dados foram coletados entre fevereiro e agosto de 2024, por meio de um questionário eletrônico. Os resultados indicam que a acupuntura, yoga e meditação foram as práticas mais conhecidas, enquanto a meditação, a aromaterapia e a yoga foram as mais utilizadas entre os estudantes. Apesar do reconhecimento da importância dessas abordagens, a maioria dos estudantes prefere que as PICS sejam ofertadas como disciplinas optativas, em vez de obrigatórias, além de demonstrarem uma falta de compreensão sobre a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Conclui-se que, embora as PICS sejam vistas como fundamentais para a formação na área da saúde, sua inserção nos currículos acadêmicos ainda é um desafio. O fortalecimento dessas práticas no ensino superior pode contribuir para a capacitação de profissionais mais preparados para atuar de forma integral e alinhada às diretrizes do SUS.
Palavras-chave: Currículo; Ensino; Práticas Integrativas Complementares