Regras da prática pedagógica no currículo de Língua Portuguesa na educação de jovens e adultos
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2019.17.2.2562Resumo
Este artigo discute as regras da prática presentes no currículo de Língua Portuguesa em uma turma de Educação de Jovens e Adultos, em uma Escola Estadual, no Estado da Bahia. Empregamos no aporte teórico conceitos do sociólogo inglês Basil Bernstein, cuja teoria constitui um vasto campo conceitual, com poder explicativo, que permite interpretar o fenômeno educativo tanto no nível macro da produção do texto, quanto no nível micro (sala de aula). Para caracterizar a prática pedagógica da professora no contexto da sala de aula, utilizamos instrumentos adaptados por Santos (2016) e Pires (2001). Esses indicadores tiveram origem do Grupo de Estudos Sociológicos (ESSA) e permitem analisar os graus de enquadramento e classificação da prática pedagógica, possibilitando verificar o afastamento ou aproximação do modelo proposto pela Pedagogia Mista. Esta pesquisa é de caráter qualitativo, do tipo estudo de caso. Para o levantamento dos dados, utilizamos os seguintes procedimentos e instrumentos: a observação participante; gravação em áudio das aulas; anotações em diário de campo; questionário socioeconômico e cultural com os alunos e entrevista semiestruturada com a professora.