A analítica da verdade e o sujeito pós-moderno pela lei de cotas: uma questão de poder político e jurídico em uma sociedade politicamente midiatizada.
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2019.17.2.2336Resumo
O presente artigo tem por objetivo promover uma breve reflexão, à luz do pensamento epistêmico-filosófico contemporâneo acerca do sujeito pós-moderno e sua relação com os discursos de verdade sobre a lei de cotas em tempos de uma sociedade politicamente midiatizada. Nosso trabalho de pesquisa se inscreve no campo das teorias discursivas, promove uma aproximação teórica e metodológica entre dois autores: Foucault e Habermas,com atenção especial à noção de sujeito e sua relação com a produção da verdade; no que tange as questões concernentes ao discurso jornalístico e de mídia nos orientamos pelas leituras de Tambosi e Charaudeau. Partimos do pressuposto de que o espaço midiático se institucionaliza nas sociedades ocidentais pós-modernas enquanto um quarto poder em que o sujeito se institui enquanto um ser desejante desta midiatização que significa e é significado pela mídia, que dão o contorno ao sujeito pós-moderno. Como corpus escolhemos um texto da Revista ÉPOCA, para servir como materialidade analítica acerca dos prós e contras no entorno das discussões das políticas de cotas e a Lei de cotas. O recorte também serviu como um mecanismo que nos propiciasse gestos analíticos e modos de compreender a as condições de produção das verdades no espaço jornalístico.
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