Análise das necessidades de educação permanente sobre biossegurança no enfrentamento da COVID-19 entre os trabalhadores da saúde
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2025.23.3.10430Resumo
Resumo: esta pesquisa analisou as necessidades de educação permanente em saúde relacionadas às medidas de biossegurança durante o enfrentamento da COVID-19 entre os trabalhadores da saúde. O estudo, de abordagem quantitativa, foi realizado em 2020 com a participação de 178 profissionais de saúde no município de Palmas (TO). Os dados obtidos revelaram índices inadequados de adesão às precauções padrão e específicas. Apenas 29,6% dos profissionais indicaram corretamente a sequência de desparamentação, enquanto 68,7% apresentaram falhas na higienização das mãos. Ao relacionar as medidas de biossegurança com o perfil dos participantes, verificou-se que os técnicos e auxiliares de Enfermagem demonstraram maior adesão às precauções específicas em comparação aos outros profissionais. Por outro lado, ser médico foi um fator de proteção, com cerca de 60% de maior chance de realizar a higienização correta das mãos em relação aos técnicos de Enfermagem. Os resultados subsidiaram as temáticas prioritárias sobre as medidas de biossegurança, que foram trabalhadas em ação de educação permanente com os trabalhadores da saúde, durante o enfrentamento da COVID-19. Em face de novos desafios, como epidemias/pandemias, faz-se necessário o diagnóstico das necessidades de educação permanente para a implementação de ações educativas significativas.