O sono do graduando em medicina: privação e possíveis consequências no processo de aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2025.23.2.10099Resumo
Resumo: O estudante de medicina enfrenta um ambiente de constante fadiga e estresse devido à elevada carga horária e às demandas acadêmicas, acentuado por atividades extracurriculares na busca por qualificação. Tais fatores podem desencadear na privação de sono, tendo graves consequências na vida deste, reverberando na crescente notoriedade do debate científico. O objetivo da pesquisa foi avaliar a qualidade de sono de discentes do curso de medicina da Uniredentor/Afya – Itaperuna/RJ, ressaltando os reflexos da privação do sono na saúde, na qualidade de vida e, por consequência, no rendimento acadêmico deste público. Foi aplicado um questionário baseado no Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), tendo como destaques os seguintes destaques sociodemográficos: sexo feminino, de 22 a 25 anos, cursando o internato e que reside sozinho. Sobre o sono, 73,3% dos estudantes declaram ser de má qualidade, ressaltando o insuficiente aspecto quantitativo de horas dormidas a cada noite. Sendo estes achados relevantes para a qualidade de vida e para o rendimento acadêmico, a pesquisa destaca a necessidade de medidas que visem melhorar o sono dos estudantes de medicina em estudo, cabendo iniciar pela conscientização deste público sobre a importância de um sono adequado, o que se estende aos demais acadêmicos.
Palavras-chave: Estudantes de medicina; Sono; Qualidade de vida.